CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS AGENTES BIOLÓGICOS
3. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Os agentes biológicos que afetam o ser humano, os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim definidas:
- Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no ser humano ou nos animais adultos sadios. Exemplos: Lactobacillus spp. e Bacillus subtilis.
- Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no ser humano ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas profiláticas e terapêuticas conhecidas eficazes. Exemplos: Schistosoma mansoni e vírus da rubéola.
- Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão, em especial por via respiratória, e que causam doenças potencialmente letais em humanos ou animais, e para as quais existem, usualmente, medidas profiláticas e terapêuticas. Os agentes biológicos representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplos: Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
- Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade, em especial por via respiratória, ou de transmissão desconhecida. Até o momento, não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por esses agentes biológicos. Eles causam doenças de alta gravidade em humanos e animais, tendo grande capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Essa classe inclui, principalmente, os vírus. Exemplos: vírus ebola e vírus da varíola.
2. No caso de mais de uma espécie de determinado gênero ser patogênica, serão assinaladas as mais importantes, e as demais serão representadas pelo gênero seguido da denominação spp., indicando que outras espécies do gênero podem ser patogênicas.
3. O estabelecimento de uma relação direta entre a classe de risco do agente biológico e o Nível de Biossegurança (NB) é uma dificuldade habitual no processo de definição do nível de contenção. Geralmente o NB é proporcional à classe de risco do agente, porém, certos procedimentos ou protocolos experimentais podem exigir maior ou menor grau de contenção. Por exemplo, para o diagnóstico laboratorial de Mycobacterium tuberculosis, que é de classe de risco 3, é fundamental considerar a probabilidade de haver produção de aerossóis para se determinar o nível de risco e as medidas necessárias de controle e de sua minimização. De acordo com o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil (BRASIL, 2019), quando realizada de acordo com as boas práticas laboratoriais, a baciloscopia direta oferece baixo risco de gerar aerossóis infecciosos, e este procedimento poderá ser realizado numa bancada aberta, desde que haja a garantia de uma ventilação adequada e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. Procedimentos que liquefazem as amostras – como os usados durante a digestão e o processamento da amostra para inoculação em meio de cultura nos testes de sensibilidade diretos ou nos ensaios de sondas genéticas por sequenciamento direto – representam maior risco de produção de aerossóis quando comparados com outras técnicas, e, portanto, esses procedimentos devem ser realizados numa Cabine de Segurança Biológica (CSB) em área de contenção NB-2. A manipulação de culturas para identificação de micobactérias e teste de sensibilidade indireto ou teste de sonda genética envolvem procedimentos que tem uma alta concentração de bacilos, existindo, portanto, alto risco de produzir aerossóis; tais atividades devem ser realizadas com a utilização de CSB em Laboratórios de Contenção da Tuberculose (instalações NB-2 que possuem as características mínimas de projeto necessárias para manipular culturas de bacilos de forma segura e instalações NB-3).
4. Entre as espécies de parasitos, em especial os helmintos que são parasitas humanos e podem ser encontrados em diferentes continentes, muitas são referidas como zoonoses emergentes, principalmente aquelas provenientes do pescado. A inclusão dessas espécies visa não somente atualizar o espectro de agentes para o trabalho em contenção, mas principalmente alertar para o risco de aparecimento dessas parasitoses no país.
5. Agentes com potencial de risco zoonótico não existentes no Brasil, exóticos e de alto risco de disseminação no meio ambiente devem ser manipulados em laboratórios com o maior nível de contenção existente no País. Embora esses agentes não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, eles podem gerar significativas perdas na produção de alimentos e graves danos econômicos.
6. A resistência aos antimicrobianos (AMR) ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas desenvolvem estratégias que as tornam resistentes aos antimicrobianos, antifúngicos, antivirais e antiparasitários, fazendo com que o desenvolvimento de novas opções terapêuticas seja necessário. O destaque mundial são as infecções causadas por bactérias resistentes aos antimicrobianos, principalmente os de última escolha terapêutica. Essa preocupação mundial fez com que iniciativas internacionais e nacionais lançassem planos e estratégias para a vigilância e o controle das infecções causadas por esses microrganismos, cujo número de óbitos foi estimado em mais de dez milhões por ano até 2050, caso não fossem implantadas medidas globais de controle. Diante desse contexto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, em 2017, a WHO-PPL Global (Global Priority Pathogens List), uma lista das principais bactérias resistentes que necessitam com urgência de incentivos à pesquisa e ao desenvolvimento de novos antimicrobianos. Esse documento agrupa as bactérias de acordo com a espécie/gênero e o tipo de resistência, e estratifica três níveis de prioridade: crítico, alto e médio [Crítico: Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa (resistência aos carbapenêmicos), Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Enterobacter spp., Serratia spp., Proteus spp., Providencia spp., Morganella spp. (resistência aos carbapenêmicos e as cefalosporinas de terceira geração). Alto: Enterococcus faecium (resistência à vancomicina), Staphylococcus aureus (resistência à meticilina e à vancomicina), Helicobacter pylori (resistência à claritromicina), Campylobacter spp. e Salmonella spp. (resistência às fluoroquinolonas), Neisseria gonorrhoeae (resistência às cefalosporinas de terceira geração e às fluoroquinolonas). Médio: Streptococcus pneumoniae (não sensível à penicilina), Haemophilus influenzae (resistência à ampicilina), Shigella spp. (resistência a fluoroquinolonas)]. Além dessas bactérias, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos inclui como questão de saúde pública a resistência em Candida spp., Candida auris, Streptococcus pneumoniae e Streptococcus do Grupo A e B. Independentemente do nível de prioridade, todos os microrganismos citados, que são destaque no cenário da resistência microbiana e representam ameaça à saúde pública global, são classificadas como agentes de risco classe 2, portanto, devem ser manipulados em área de contenção de risco com Nível de Biossegurança 2 (NB-2), com os cuidados e as boas práticas microbiológicas, ademais das normas de biossegurança para laboratórios de microbiologia. Considerando alguns critérios para classificação de risco, e embora a resistência microbiana seja, apenas, um dos aspectos elencados no critério de tratamento eficaz disponível, é necessário que a manipulação desses microrganismos seja criteriosa, pois, além de serem agentes biológicos de classe de risco 2, são microrganismos multirresistentes, associados a uma maior taxa de mortalidade com o agravante da indisponibilidade de tratamento e profilaxia eficazes, fator relevante para definição de risco. Assim, considerando as estritas opções terapêuticas para tratamento de infecções por microrganismos multirresistentes, que, geralmente apresentam vasto repertório de genes de resistência e virulência, há necessidade de fortalecer medidas de prevenção e controle, bem como de educação continuada no ambiente laboratorial e hospitalar para a correta manipulação de material biológico e culturas envolvendo estes microrganismos, uma vez que são procedimentos que geram alta concentração microbiana. Além disso, a correta descontaminação e o correto descarte dos resíduos gerados da manipulação desses microrganismos, conforme disposto na RDC n.° 222 da Anvisa, de 28 de março de 2018, ou o que vier a substituí-la, e regulamentos complementares, inclusive no que se relaciona à descontaminação de ambientes, são fundamentais para evitar a contaminação de efluentes e do meio ambiente. Diante desse cenário, é de extrema importância a realização da avaliaçãoderisco, poiselaécapazdegerarinformaçõesquedirecionamaprática adequada dos procedimentos microbiológicos, a seleção de equipamentos de segurança e instalações que podem reduzir as infecções associadas à prática laboratorial. Além disso, possibilita a identificação contínua e priorização de riscos, favorecendo o estabelecimento de protocolos de mitigação de riscos em condições específicas, promovendo a cultura de segurança, tanto em ambientes laboratoriais quanto em ambientes hospitalares.
7. Destaca-se a importância e a necessidade de se realizar a confirmação das linhagens de microrganismos recebidas para os trabalhos laboratoriais, a fim de que as medidas de biossegurança sejam adequadamente adotadas para determinado agente biológico específico. A verificação de determinada linhagem poderá ser realizada periodicamente, em especial em casos de suspeita de contaminação cruzada.
8. Para o caso de agentes biológicos geneticamente modificados, deve-se seguir as determinações e as Resoluções Normativas da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
3.1 CLASSE DE RISCO 1
A classe de risco 1 é representada por agentes biológicos não incluídos nas classes de risco 2, 3 e 4 e para os quais até o momento a capacidade de causar doença no homem não foi reconhecida. A ausência de um determinado agente biológico nas classes de risco 2, 3 e 4 não implica a sua inclusão automática na classe de risco 1. Para isso deverá ser conduzida uma avaliação de risco, com base em critérios como: natureza do agente biológico, virulência, modo de transmissão, estabilidade, concentração e volume, origem do agente potencialmente patogênico, disponibilidade de medidas profiláticas e tratamentos eficazes, dose infectante, manipulação e eliminação do agente biológico.
3.2 CLASSE DE RISCO 2
BACTÉRIAS, INCLUINDO CLAMÍDIAS E RICKETTSIAS
- Abiotrophia defectiva, Abiotrophia spp.
- Achromobacter xylosoxidans [Nomenclatura anterior: Alcaligenes xylosoxidans], Achromobacter spp.
- Acinetobacter baumannii, A. calcoaceticus, A. haemolyticus, A. junni, A. lwoffii, A. pittii, Acinetobacter spp.
- Actinobacillus capsulatus, A. equuli subs. equuli [Nomenclatura anterior: equuli], A. equuli subs. haemolyticus [Nomenclatura anterior: A. suis], A. hominis, A. lignieresii, A. pleuropneumoniae [Nomenclatura anterior: Haemophilus pleuropneumoniae], A. rossii, A. seminis, A. ureae, Actinobacillus spp.
- Actinobaculum schaalii
- Actinomadura madurae, A. mexicana, A. pelletieri
- Actinomyces bovis, A. europaeus, A. gerencseriae, A. graevenitzii, A. hordeovulneris, A. hyovaginalis, A. israelii, A. neuii, A. viscosus, A. turicensis, meyeri, A. naeslundii, A. odontolyticus, A. radingae, A. suis, Actinomyces spp.
- Aerococcus christensenii, A. sanguinicola, A. suis, A. urinae, A. urinaeequi, A. urinaehominis, A. viridans, Aerococcus spp.
- Aeromonas bestiarum, A. caviae, A. hydrophila, A. jandaei, A. punctata, A. salmonicida, A. sobria, A. schubertii, A. veronii, Aeromonas spp.
- Aggregatibacter actinomycetemcomitans, A. aphrophilus, A. segnis, Aggregatibacter spp.
- Amycolata autotrophica
- Arcanobacterium haemolyticum, A. pyogenes, Arcanobacterium spp.
- Atopobium vaginae, A. rimae, A. parvulum
- Austwickia chelonae [Nomenclatura anterior: Dermatophilus chelonae]
- Bacillus cereus (produtora de toxina emética (cereulide), da Enterotoxina BL (HBL) e da Enterotoxina Não Hemolítica (NHE) e da Citotxina K (CytK), coagulans, B. mycoides [sinônimo heterotípico: B. weihenstephanensis], B. pseudomycoides, B. thurigiensis (linhagens enterotóxicas; linhagens não enterotóxicas de B. thurigiensis são consideradas de classe 1)
- Bacteroides bivia, B. brevis, B. buccalis, B. caccae, B. capillosus, B. coagulans, B. coprocola, B. denticola, B. eggerthii, B. endodontalis, B. fragilis, B. gingivalis, B. helcogenes, B. levii, B. macacae, B. massiliensis, B. multacida, B. nodosus, B. nordii, B. ovatus, B. plebeius, B. pneumosintes, B. pyogenes, B. ruminicola, B. salyersiae, B. splanichnicus, B. stercoris, B. tectus, B. thetaiotaomicron, B. uniformis, B. vulgate, Bacteroides spp.
- Bartonella alsatica, B. clarridgeiae, B. doshiae, B. elizabethae, B. grahamii, B. henselae, B. quintana, B. talpae, B. taylorii, B. vinsonii, B. weisii, Bartonella spp. Excetua-se B. bacilliformis1 classificada como classe de risco 3.
- Bergeyella cardium, B. zoohelcum, Bergeyella spp.
- Bifidobacterium dentium, Bifidobacterium spp.
- Bordetella avium, B. bronchiseptica, B. hinzii, B. holmesii, B. parapertussis, B. pertussis, B. trematum, Bordetella spp.
- Borrelia afzelii, B. burgdorferi, B. duttoni, B. garinii, B. mazzottii, B. recurrentis, Borrelia spp.
- Brachyspira pilosicoli, B. aalborg, Brachyspira spp.
- Branhamella catarrhalis
- Brevibacillus brevis, Brevibacillus spp.
- Burkholderia caryophylli, B. cepacia, B. contaminans, B. multivorans, vietnamiensis, Burkholderia spp. Excetuam-se Burkholderia mallei e Burkholderia pseudomallei que são classificadas como classe de risco 3.
- Campylobacter coli, C. fetus, C. jejuni, C. lari, C. septicum, C. upsaliensis, C. sputorum, C. ureolyticus [Nomenclatura anterior: Bacteroides ureolyticus], Campylobacter spp.
- Capnocytophaga canimorsus, C. cynodegmi, C. gingivalis, C. granulosa, C. haemolytica, C. leadbetteri, C. ochracea, C. sputigena, Capnocytophaga spp.
- Cardiobacterium hominis, C. valvarum
- Chlamydia muridarum, C. pneumoniae, C. suis, C. trachomati
- Chlamydophila abortus, C. caviae, C. felis, C. pecorum, C. pneumoniae, Chlamydophila spp. Excetua-se C. psittaci classificada como classe de risco 3.
- Chromobacterium violaceum
- Citrobacter amalonaticus, C. braakii, C. farmeri, C. freundii, C. koseri, C. sedlakii, C. werkmanii, C. youngae, Citrobacter spp.
- Clostridioides difficile [Nomenclatura anterior: Clostridium diffcile], C. mangenotti [Nomenclatura anterior: Clostridium mangenotti]
- Clostridium baratii, C. bifermentans, C. chauvoei, C. haemolyticum, C. equi, C. histolyticum, C. novyi, C. perfringens, C. septicum, C. sordelli, C. sporogenes, subterminale, C. tetani, Clostridium spp. Excetua-se C. botulinum classificado como classe de risco 3.
- Comamonas kerstersii, Comamonas spp.
- Corynebacterium bovis, C. diphtheriae, C. equi, C. haemolyticum, C. matruchotii, C. minutissimum, C. pseudodiphtheria, C. pseudotuberculosis, C. pyogenes, C. renale, C. ulcerans, C. xerosis, Corynebacterium spp.
- Cronobacter condimenti, C. dublinensis, C. helveticus [Nomenclatura anterior: Enterobacter helveticus], C. malonaticus, C. muytjensii, C. sakasakii, C. turicensis, C. universalis, Cronobacter spp.
- Dermatophilus chelonae, D. congolensis
- Edwardsiella ictulari, E. tarda2, Edwardsiella spp.
- Ehrlichia chaffeensis, E. ewingii, E. sennetsu, Ehrlichia spp.
- Eikenella corrodens
- Elizabethkingia meningoseptica Empedobacter brevis
- Enterobacter asburiae, E. cloacae, E. hormaechei, Enterobacter spp.
- Enterococcus avium, E. faecalis, E. faecium, E. gallinarum, E. hirae, Enterococcus spp.
- Erysipelothrix rhusiopathiae
- Escherichia coli extra intestinal (ExPEC): Escherichia coli Uropatogênica (UPEC), Escherichia coli que causa Meningite Neonatal (MNEC) e cepas diarreiogênicas (DEC): Escherichia coli enteropatogênica (EPEC), Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC), Escherichia coli enteroinvasora (EIEC), Escherichia coli enteroagregativa (EAggEC), Escherichia coli de aderência difusa (DAEC), com exceção de Escherichia coli produtora de toxina Shiga-Like (STEC), grupo no qual está incluído aquelas que podem determinar o quadro de Síndrome Hemolítica Urêmica e Colite Hemorrágica, como a Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC), classificada como classe de risco 3.
- Fluoribacter bozemaniae [Nomenclatura anterior: Legionella bozemaniae], F. dumoffii [Nomenclatura anterior: Legionella dumoffii]
- Fusobacterium canifelinum, F. gonidiaformans, F. mortiferum, F. naviforme, F. necrogenes, F. necrophorum, F. nucleatum, F. russii, F. ulcerans, F. varium, Fusobacterium spp.
- Gemella asaccharolytica, G. bergeri, G. haemolysins, G. morbillorum, G. sanguinis, Gemella spp.
- Geobacillus spp.
- Grimontia hollisae
- Haemophilus ducreyi, H. influenzae, H. paracuniculus, H. parainfluenzae, Haemophilus spp.
- Helicobacter bilis, H. mustelae [Nomenclatura anterior: Campylobacter mustelae, Campylobacter pylori subsp. Mustelae], H. pylori, Helicobacter spp.
- Kingella denitrificans, K. kingae, K. oralis, Kingella spp.
- Klebsiella aerogenes [Nomenclatura anterior: Enterobacter aerogenes], K. granolomatis [Nomenclatura anterior: Calymmatobacterium granulomatis], K. mobilis [sinônimo de Enterobacter aerogenes], K. oxytoca, K. ozaenae, K. pneumoniae, K. quasipneumoniae, K. rhinoscleromati, K. variicola, Klebsiella spp.
- Kluyvera ascorbata, K. intermedia [Nomenclatura anterior: Enterobacter intermedius]
- Legionella pneumophila, Legionella spp.
- Leptospira biflexa, L. borgpetersenii, L. inadai, L. interrogans (todos os sorotipos), L. kirschneri, L. noguchii, L. santarosai, Leptospira spp.
- Listeria innocua, L. ivanovii, L. monocytogenes, Listeria spp.
- Moraxella atlantae, M. catarrhalis, M. equi, M. lacunata, M. osloensis, M. saccharolytica, Moraxella spp.
- Morganella morganii, Morganella spp.
- Mycobacterium asiaticum, M. avium, M. bovis (BCG – cepas vacinais), M. celatum, M. chelonae, M. fortuitum, M. intracellulare, M. kansasii, M. leprae, M. malmoense, M. marinum, M. paratuberculosis, M. scrofulaceum, M. simiae, M. szulgai, M. ulcerans, M. xenopi, Mycobacterium spp. Excetuam-se africanum, M. bovis, M. canetii, M. microti, M. tuberculosis e M. ulcerans que são categorizados na classe de risco 3.
- Mycoplasma bovigenitalium, M. bovis, M. californicum, M. caviae, M. genitalium, M. hominis, M. meleagridis, M. penetrans, M. pneumoniae, Mycoplasma spp.
- Myroides odoratus, M. odoratimimus
- Neisseria gonorrhoeae, N. meningitidis, Neisseria spp.
- Nocardia asteroides, N. brasiliensis, N. farcinica, N. nova, N. otitidiscaviarum, transvalensis, Nocardia spp.
- Nocardiopsis dassonvillei
- Paenibacillus alvei, P. amyloliticus, P. macerans, Paenibacillus spp.
- Pantoea agglomerans, Pantoea spp.
- Parabacteroides distasonis [Nomenclatura anterior: Bacteroides distasonis]
- Pasteurella canis, P. dagmatis, P. haemolytica, P. multocida (exceto Pasteurella multocida tipo B amostra buffalo e outras cepas virulentas classificadas como classe de risco 3), P. stomatis, Pasteurella spp.
- Peptostreptococcus anaerobius, Peptostreptococcus spp.
- Photobacterium damsela, Photobacterium spp.
- Plesiomonas shigelloides
- Pluralibacter gergoviae [Nomenclatura anterior: Enterobacter gergoviae] Porphyromonas spp.
- Prevotella buccae [Nomenclatura anterior: Bacteroides buccae], P. corporis [Nomenclatura anterior: Bacteroides corporis], P. disiens [Nomenclatura anterior: Bacteroides disiens], P. intermedia [Nomenclatura anterior: Bacteroides intermedius], P. loescheii [Nomenclatura anterior: Bacteroides loescheii], P. melaninogenica [Nomenclatura anterior: Bacteroides melaninogenicus, Bacteroides melaninogenicus subsp. Melaninogenicus], P. oris [Nomenclatura anterior: Bacteroides oris], Prevotella spp.
- Proteus hauseri, P. mirabilis, P. penneri, P. vulgaris, Proteus spp.
- Providencia alcalifaciens, P. rettgeri, P. rustigiannii, P. stuartii, Providencia spp.
- Pseudomonas aeruginosa, P. luteola, P. mendocina, P. otitidis, Pseudomonas spp.
- Raoutella planticola, R. ornithinolytica [Nomenclatura anterior: Klebsiella ornithinolytica]
- Ralstonia picketti, R. solanacearum [Nomenclatura anterior: Burkholderia solanacearum, Pseudomonas solanacearum]
- Rhodococcus equi
- Salmonella arizonae, S. cholerasuis, S. enterica subsp. enterica (todos os sorovares) como Salmonella enterica subsp. enterica sor. Enteritidis, Salmonella enterica subsp. enterica sor. Typhimurium, Salmonella enterica subsp. enterica sor. Paratyphi A e B, Salmonella enterica subsp. enterica Gallinarum, Salmonella enterica subsp. enterica sor. Pullorum, Salmonella spp. (exceto Salmonella enterica subsp. enterica sor. Typhi classificada como classe de risco 3), S. enteritidis, S. meleagridis, S. paratyphi (tipos A, B e C)
- Salimicrobius halophilus
- Salinivibrio costicola
- Selenomonas sputigena, Selenomonas spp.
- Serpulina spp.
- Serratia entomophila, S. ficaria, S. fonticola, S. glossinae, S. grimesii, S. liquefaciens, S. marcescens, S. nematodiphila, S. odorifera, S. plymuthica, S. proteamaculans, S. rubidaea, S. ureilytica, Serratia spp.
- Shigella boydii, S. flexneri, S. sonnei (exceto Shigella dysenteriae tipo 1, classificada como classe de risco 3)
- Sphaerophorus necrophorus
- Sphingomonas paucimobilis [Nomenclatura anterior: Pseudomonas paucimobilis]
- Sporolactobacillus laevolactilis
- Sporosarcina ureae, S. pasterurii, Sporosarcina spp.
- Staphylococcus aureus, S. capitis, S. caprae, S. cohnii, S. epidermidis, S. filis, S. haemolyticus, S. hominis, S. hyicus, S. saprophyticus, S. xylosus, S. warneri, Staphylococcus spp.
- Stenotrophomonas maltophilia [Nomenclatura anterior: Xantomonas maltophilia]
- Streptobacillus moniliformis
- Streptococcus agalactiae, S. anginosus, S. constelattus, S. dysgalactiae, S. intermedius, S. mutans, S. oralis, S. pneumoniae, S. pyogenes, S. sanguinis, S. sobrinis, somaliensis, S. suis, Streptococcus spp.
- Tissierella praeacutus [Nomenclatura anterior: Bacteroides praeacutus]
- Treponema carateum, T. pallidum endemicu, T. lecithinolyticum, T. maltophilum, T. pallidum pallidum, T. pallidum pertenue, T. vincentii, Treponema spp.
- Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma spp.
- Ureibacillus thermosphaericus
- Vibrio alginolyticus, V. cholerae (01 e 0139), Vibrio cholerae não O1,V. fluvialis, V. mimicus, V. parahaemolyticus, V. vulnificus, Vibrio spp.
- Virgibacillus pantothenticus
- Stenotrophomonas maltophilia [Nomenclatura anterior: Xhantaomonas maltophilia]
- Yersinia enterocolitica, Y. frederiksenii, Y. intermedia, Y. kristensenii, Y. pseudotuberculosis, Yersinia spp. (exceto Y. pestis classificada como classe de risco 3)
FUNGOS
- Acaulium acremonium [Nomenclatura anterior: Scopulariopsis acremonium]
- Acremonium alabmensis, A. astrogriseum, A. blochi, A. kiliense, A. potronii, A. recifei, A. roseogriseum, A. strictum
- Aphanoascus fulvescens
- Apophysomyces elegans
- Arthrographis alba, A. kalrae (Teleomorfo: Pithoascus langeronii), A. lignicola, A. pinicola
- Aspergillus alliaceus3 (Teleomorfo: Petromyces alliaceus), A. amstelodami3
- (sinônimo de A. vitis) (Teleomorfo: Eurotium amstelodami), A. candidus3, A. flavus3 (Teleomorfo: Petromyces flavus), A. fumigatus3 (Teleomorfo: Neosartorya fumigata), A. glaucus3 (Teleomorfo: Eurotium herbariorum), A. nidulans3 (Teleomorfo: Emericella nidulans), A. niger3, A. nomius3, (sinônimo de Aspergillus flavus var. oryzae), A. parasiticus3, A. thermomutatus3 (Teleomorfo: Neosartorya pseudofischeri), A. terreus3, A. ustus3, A. versicolor3
- Basidiobolus haptosporus, B. ranarum (sinônimos de B. haptosporus e B. meristosporus)
- Bipolaris spp. (Teleomorfo: Cochliobolus spp.) Blastomyces dermatitidis (Teleomorfo: Ajellomyces dermatididis), B. gilchristii Botryomyces caespitosus
- Candida albicans, C. auris4, C. dubliniensis; C. famata (Teleomorfo: Debaryomyces hansenii), C. glabrata (complexo) [C. glabrata (sensu stricto), Candida nivariensis e Candida bracarensis], C. guilliermondii (sinônimo de Blastodendrion arztii) (Teleomorfo: Pichia guilliermondii sinônimo de Meyerozyma guilliermondii), C. haemulonii (complexo) [Candida haemulonii (sensu stricto), Candida haemulonii var. vulnera e Candida duobushaemulonii], C. krusei (sinônimo de Candida acidothermophilum) (Teleomorfo: Pichia kudriavzevii sinônimo de Issatchenkia orientalis), C. lusitaniae (Teleomorfo: Clavispora lusitaniae), C. metapsilosis, C. orthopsilosis, C. parapsilosis (sensu stricto), C. pelliculosa (sinônimo de Candida beverwijkiae) (Teleomorfo: Wickerhamomyces anomalus), C. tropicalis
- Cladophialophora arxii, C. bantiana5, C. boppii, C. carrionii, C. devriesii5, C. emmonsii, C. modesta. Em atividades com altas concentrações e/ou grande volume de C. bantiana são classificadas como classe de risco 3.
- Cladosporium anthropophilum, C. halotolerans
- Conidiobolus coronatus, C. incongruous
- Cryptococcus gatti6 (Teleomorfo: Filobasidiella bacillispora), C. neoformans6 (incluindo Var. neoformans e Var. grubii) (Teleomorfo: Filobasidiella neoformans).
- Cunninghamella bertholletiae
- Cutaneotrichosporon jirovecii, C. arboriformis
- Cystobasidium minutum [Nomenclatura anterior: Rhodotorula minuta]
- Emmonsia crescens (Teleomorfo: Ajellomyces crescens), E. parva
- Epidermophyton floccosum
- Exserohilum rostratum, Exserohilum spp.
- Exophiala dermatitidis, E. jeanselmei, E. psychrophila, E. spinifera
- Fonsecaea monophora, F. nubica, F. pedrosoi
- Fusarium falciforme7 (agrupado no complexo de espécies F. solani) F. oxysporum7, F. solani7 (Teleomorfo: Nectria haematococca sinônimo de Haematonectria haematococca), F. verticillioides7 (Teleomorfo: Gibberella moniliformis)
- Geotrichum candidum (Teleomorfo: Galactomyces geotrichum), G. capitatum (Teleomorfo: Dipodascus capitatum)
- Gymnoascus dankaliensis
- Hortaea werneckii
- Lacazia loboi
- Lichtheimia corymbifera
- Lomentospora prolificans [Nomenclatura anterior: Scedosporium prolificans]
- Madurella grisea, M. mycetomatis
- Malassezia capri, M. cuniculi, M. dermatis, M. equina, M. furfur, M. globosa, japonica, M. nana, M. obtusa, M. pachydermatis, M. restricta, M. slooffiae, M. sympodialis, M. yamatoensis
- Microascus paisii
- Microsporum audouinii, M. canis (Teleomorfo: Arthroderma otae), M. equinum [Nomenclatura anterior: M. distortum], M. ferrugineum, M. fulvum (Teleomorfo: Arthroderma fulvum), M. gallinae, M. gypseum (Teleomorfos: Arthroderma gypseum e Arthroderma incurvatum), M. nanum (Teleomorfo: Arthroderma obtusum)
- Mucor circinelloides, M. hiemalis, M. indicus, M. ramosissimus
- Neofusicoccum mangiferae
- Neoscytalidium dimidiatum [Nomenclatura anterior: Scytalidium hyalinum] M hyalinum (sinônimo de Neoscytalidium dimidiatum) (Teleomorfo: Nattrassia mangiferae sinônimo de Neofusicoccum mangiferae), N. novaehollandiae, N. orchidacearum
- Neotestudina rosatii
- Ochroconis humicola
- Paecilomyces variotii
- Paracoccidioides brasiliensis (P. americana, P. restrepiensis, P. venezuelensis),
- P. lutzii8
- Pithoascus langeronii (Teleomorfo: Eremomyces langeronii)
- Phaeoacremonium parasiticum
- Phialemonium curvatum, P. obovatum
- Phialophora americana (Teleomorfo: Capronia semiimmersa), P. europaea, P. verrucosa
- Phoma cruris-hominis, P. dennisii var. dennisii
- Pleurostomophora richardsiae
- Pneumocystis carinii, P. jirovecii
- Pseudallescheria boydii [Nomenclatura anterior: Allescheria boydii, Petriellidium boydii]
- Purpureocillium lilacinum
- Pyrenochaeta romeroi (sinônimo de Medicopsis romeroi), P. unguis-hominis
- Rhinocladiella aquaspersa, R. atrovirens
- Rhinosporidium seeberi 9
- Rhizomucor pusillus, R. variabilis
- Rhizopus azygosporus, R. microsporus, R. oryzae, R. schipperae, R. stolonifer
- Rhodotorula dairensis, R. glutini, R. mucilaginosa, R. toruloides
- Saksenaea vasiformis
- Sarocladium kiliense, S. strictum
- Saprochaete clavata
- Scedosporium apiospermum, S. aurantiacum, S. boydii, S. dehoogii, S. desertorum, S. minutisporum
- Schizophyllum commune
- Scopulariopsis asperula, S. brevicaulis, S. koningii (sinônimo de Scopulariopsis brevicaulis)
- Sporothrix brasiliensis, S. chilensis, S. globosa, S. luriei, S. mexicana (complexo), S. pallida [Nomenclatura anterior: Sporothrix albicans], S. schenckii (complexo) (sensu stricto)
- Stachybotrys chartarum
- Stagonosporopsis oculi-hominis
- Talaromyces marneffei10
- Trichophyton ajelloi (Teleomorfo: Arthroderma uncinatum), T. benhamiae, T. bullosum, T. concentricum (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. equinum, T. erinacei, T. eriotrephon, T. granulosum (sinônimo de Trichophyton mentagrophytes), T. gypseum (sinônimo de Microsporum gypseum), T. interdigitale (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. mentagrophytes (Teleomorfo:
- Arthroderma benhamiae, A. vanbreuseghemii), T. niveum (sinônimo de Trichophyton radians, Trichophyton denticulatum), T. pedis (sinônimo de Trichophyton rubrum), T. persicolor, T. proliferans (sinônimo de Trichophyton erinacei), T. quinckeanum, T. radiolatum, T. rubrum (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. schoenleinii (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. simii (teleomorfo: Arthroderma simii), T. tonsurans (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. verrucosum (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. violaceum (sinônimos de T. soudanense e T. yaoundei) (Teleomorfo: Arthroderma sp.)
- Trichosporon asahii, T. asteroides, T. coremiiforme, T. cutaneum, T. dermatis, T. dohaense, T. domesticum, T. faecale, T. inkin, T. japonicum, T. lactis, T. montevideense, T. mucoides, T. ovoides
- Verruconis gallopava
PARASITOS – HELMINTOS
- Acanthocheilonema dracunculoides [Nomenclatura anterior: Dipetalonema dracunculoides]
- Acanthoparyphium tyosenense
- Adenocephalus pacificus [Nomenclatura anterior: Diphyllobothrium pacificum]
- Alaria spp.
- Ancylostoma braziliense, A. caninum, A. ceylanicum, A. duodenale
- Angiostrongylus cantonensis, A. costaricensis
- Anisakis simplex, Anisakis spp.
- Appophalus donicus
- Artyfechinostomum oraoni
- Ascaris lumbricoides, A. suum
- Ascocotyle (Phagicola) longa [Nomenclatura anterior: Phagicola longa], Ascocotyle spp.
- Baylisascaris procyoni
- Brachylaima cribbi
- Brugia malayi, B. pahangi, B. timori
- Bunostomum phlebotomum
- Capillaria aerophila, C. hepatica, C. philippinensis, Capillaria spp.
- Cathaemacia cabrerai
- Centrocestus armatus, C. caninum, C. cuspidatus, C. formosanus, C. kurokawai, C. longus
- Clonorchis sinensis
- Contracaecum osculatum, Contracaecum spp.
- Corynosoma spp.
- Cotylurus japonicus
- Cryptocotyle lingua
- Dicrocoelium dendriticum, D. osculatum
- Dioctophyma renale
- Diphyllobothrium alascence, D. cameroni, D. cordatum, D. dalliae, D. dendriticum, D. ditremum, D. hians, D. klebanovski, D. lanceolatum, D. latum, D. nihonkaiense, D. orcini, D. scoticum, D. ursi, D. yonagoense (sinônimo de D. stemmacephalum)
- Diplogonoporus balaenopterae
- Dipylidium caninum
- Dirofilaria immitis, D. repens, D. tenuis
- Dracunculus medinensis
- Echinocasmus fujianensis, E. japonicus, E. liliputanus, E. perfoliatus
- Echinococcus granulosus (cisto hidático-larva), E. multilocularis (cisto hidático alveolar), E. oligarthus, E. vogeli (hidátide policística)
- Echinostoma angustitestis, E. cinetorchis, E. echinatum, E. hortense, E. revolutum, Echinostoma spp.
- Enterobius vermicularis
- Episthmium caninum
- Fasciola gigantica, F. hepatica
- Fasciolopsis buski
- Fibricola cratera, F. seolensis [Nomenclatura anterior: Neodiplostomum seolensis]
- Fischoederius elongatus
- Gastrodiscoides hominis
- Gnathostoma binucleatum, G. doloresi, G. hispidum, G. malaysiae, G. nipponicum, G. spinigerum
- Gongylonema pulchrum
- Gymnophaloides seoi
- Haplorchis pleurolophocerca, H. pumilio, H. taichui, H. vanissimus, H. yokogawai
- Heterophyes dispar, H. heterophyes, H. nocens
- Heterophyopsis continua
- Himastla spp.
- Hymenolepis diminuta, H. nana
- Lagochilascaris minor
- Loa loa
- Macracanthorhynchus hirudinaceus
- Mansonella ozzardi, M. perstans [Nomeclatura anterior: Dipetalonema perstans], M. streptocerca
- Metagonimus minutus, M. miyatai, M. takahashii, M. yokogawai
- Metorchis conjunctus
- Moniliformis moniliformis
- Nanophyetus salminicola
- Necator americanus
- Onchocerca volvulus
- Opisthorchis noverca, O. tenuicollis [Nomenclatura anterior: O. felineus], O. viverrini
- Paragonimus africanus, P. kellicotti, P. skrjabini, P. uterobilateralis, P. westermani
- Phaneropsolus bonnie, P. spinicirrus
- Plagiorchis harinasutai, P. javensis, P. murinus, P. philippinensis
- Procerovum calderoni, P. varium
- Prosthodendrium molenkampi
- Pseudoterranova decipiens
- Pygidiopsis summa, Pygidiopsis spp.
- Schistosoma haematobium, S. intercalatum, S. japonicum, S. malayensis, S. mansoni, S. mekongi
- Spelotrema brevicaeca
- Spirometra erinacei, S. mansoni, S. mansonoides, S. ranarum Stellantchasmus falcatus
- Stictodora fuscata, S. lari
- Strongyloides füllerborni, S. stercoralis, Strongyloides spp.
- Taenia brauni (larva Coenurus brauni), T. crassiceps (Cysticercus longicollis), T. hydatigena (cisticerco), T. multiceps (Coenurus cerebralis), T. saginata (Cysticercus bovis), T. serialis (Coenurus serialis), T. solium (Cysticercus cellulosae, C. racemosus), T. taeniformis (estrobilocerco)
- Toxocara canis, T. cati
- Trichinella nativa, T. nelsoni, T. pseudospiralis, T. spiralis
- Trichostrongylus orientalis, Trichostrongylus spp.
- Trichuris trichiura
- Uncinaria stenocephala
- Watsonius watsonius
- Wuchereria bancrofti
PARASITOS E PROTOZOÁRIOS
- Acanthamoeba castellani, Acanthamoeba spp.
- Babesia divergens, B. microti
- Balantidium coli
- Cryptosporidium hominis, Cryptosporidium spp.
- Dientamoeba fragilis
- Entamoeba histolytica
- Enterocytozoon bieneusi
- Giardia lamblia
- Isospera belli
- Leishmania amazonensis, L. brasiliensis, L. chagasi, L. donovani, L. guyanensis, lainsoni, L. lindenbergi, L. major, L. naiffi, L. panamensis, L. peruvania, L. shawi – incluindo outras espécies infectivas para mamíferos
- Naegleria fowleri
- Plasmodium cynomolgi, P. falciparum, P. knowlesi, P. malariae, P. ovale, P. simium, P. vivax
- Sarcocystis hominis, Sarcocystis spp.
- Toxoplasma gondii
- Tricomonas vaginalis
- Trypanosoma brucei brucei
- Trypanosoma brucei gambiense
- Trypanosoma brucei rhodesiense
- Trypanosoma cruzi11
VÍRUS E PRÍONS
3.3 CLASSE DE RISCO 3
BACTÉRIAS, INCLUINDO CLAMÍDIAS E RICKETTSIAS
- Bacillus anthracis Bartonella bacilliformis27
- Brucella melitensis biovar Abortus, B. melitensis biovar Canis, B. melitensis
- biovar Suis, Brucella spp.
- Burkholderia mallei (poderá ser manipulado em laboratório NB-2); B. pseudomallei
- Chlamydophila psittaci
- Clostridium botulinum
- Coxiella burnetii
- Escherichia coli produtoras de toxina Shiga-Like (STEC), grupo no qual está incluído aquelas que podem determinar o quadro de Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU) e Colite Hemorrágica, como a Escherichiacoli Enterohemorrágica (EHEC), como E. coli O157:H7
- Francisella tularensis (tipos A e B)
- Mycobacterium africanum, M. bovis (exceto as cepas vacinais BCG, que são classificadas como classe de risco 2), M. canetti, M. microti, M. tuberculosis, ulcerans
- Orientia tsutsugamushi
- Pasteurella multocida (tipo B amostra buffalo e outras cepas virulentas)
- Rickettsia akari, R. australis, R. canadensis, R. conorii, R. montanensis, R. prowazekii, R. rickettsii, R. sibirica, R. tsutsugamushi, R. typhi
- Salmonella enterica subsp. enterica sor. Typhi
- Shigella dysenteriae (tipo 1)
- Yersinia pestis
FUNGOS
- Coccidioides immitis, C. posadasii 28
- Emergomyces africanus, E. canadensis, E. europaeus, E. orientalis, E. pasteurianus [Nomenclatura anterior: E. pasteuriana]
- Histoplasma capsulatum28 variedade capsulatum, H. capsulatum variedade duboisii, H. farciminosum (patógeno em animais)
- Rhinocladiella mackenziei [Nomenclatura anterior: Ramichloridium mackenziei]
VÍRUS E PRÍONS
3.4 CLASSE DE RISCO 4
VÍRUS
-----------------------------------------------------------------------------------
1 Para experimentos de Bartonella bacilliformis com insetos, utilizar insetários de Nível de Biossegurança 3.
2 Para todos os procedimentos com Edwardsiella tarda que podem produzir aerossóis ou envolver altas concentrações ou grandes volumes devem ser realizados em uma Cabine de Segurança Biológica de classe II. O uso de agulhas, seringas e outros objetos pontiagudos deve ser estritamente limitado. Precauções adicionais devem ser consideradas com trabalho envolvendo animais. Em atividades em larga escala o agente E. tarda é classificado como classe de risco 3.
3 Manipulações de fungos do gênero Aspergillus spp. devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica de classe II para evitar contaminação laboratorial.
4 Por apresentar resistência a múltiplos antifúngicos, Candida auris deve ser manipulada em Cabine de Segurança Biológica de classe II para evitar a contaminação laboratorial.
5 Manipulações laboratoriais de Cladophialophora bantiana e Cladophialophora devriesii devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica de classe II. Há restrição para manipulação da fase micelial esporulada (conídios) de C. bantiana e C. devriesii - recomenda-se aumentar o nível de contenção (Nível de Biossegurança 3) e o uso de equipamentos de proteção individual compatíveis a esse nível de contenção.
6 Manipulações de Cryptococcus gatti e Cryptococcus neoformans devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica de classe II para evitar contaminação laboratorial.
7 Manipulações de fungos do gênero Fusarium spp. devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica de classe II para evitar contaminação laboratorial.
8 Restrição para manipulação da fase micelial esporulada (conídios) de Paracoccidioides lutzii - recomenda-se aumentar o nível de contenção (Nível de Biossegurança 3) e o uso de equipamentos de proteção individual compatíveis com esse nível de contenção.
9 Classificação taxonômica incerta de Rhinosporidium seeberi, atualmente considerado parasita protista aquático - pertence à classe Mesomycetozoa, porém apresenta número de casos relatados em humanos.
10 Manipulações do fungo Talaromyces marneffei devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica de classe II para evitar contaminação laboratorial.
11 Recomenda-se tratar cepas resistentes à quimioterapia de Trypanosoma cruzi ou manipulações por procedimentos que gerem aerossóis ou em grandes volumes em instalações e condições de Nível de Biossegurança 3, não permitindo que pessoas susceptíveis, como grávidas ou em uso de imunossupressores, entre outras situações, trabalhem com esse agente biológico.
12 Em atividades com altas cargas virais e/ou em grande volume o agente Coriomeningite Linfocitica mammarenavirus é classificado como classe de risco 3.
13 Para os seguintes vírus: Coriomeningite Linfocitica mammarenavirus (linhagens neurotrópicas), Cali mammarenavirus, Flexal mammarenavirus, Tacaribe mammarenavirus e Wenzhou mammarenavirus é possível realizar a manipulação em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
14 Cepas vacinais do vírus Argentinean mammarenavirus podem ser trabalhadas em instalações de Nível de Biossegurança 3, com o uso de EPI que ofereçam proteção adequada.
15 É possível realizar a manipulação de Brazilian mammarenavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 3 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
16 Para SARS-CoV e SARS-CoV-2: atividades que envolvam testes diagnósticos e clínicos – de hematologia, sorologia, fixação de tecidos, análise molecular, extração de ácido nucleico, exame patológico, processamento de amostras fixadas ou inativadas, estudos de microscopia eletrônica, inativação de amostras e atividades de menor risco – podem ser realizadas em laboratório de Nível de Biossegurança 2, desde que estas sejam realizadas em uma Cabine de Segurança Biológica de classe II para a manipulação de amostras potencialmente infectadas, com o uso de equipamentos de proteção individual adequados aos profissionais. Atividades de cultivo, isolamento e propagação viral devem ser realizadas em laboratório de Nível de Biossegurança 3.
17 Para manipulação do vírus da febre amarela selvagem com técnicas que gerem grande volume de material infeccioso e aerossóis, recomenda-se que medidas de segurança adicionais sejam incorporadas ao trabalho. Em atividades com altas cargas virais e/ou em grande volume o vírus da febre amarela selvagem é classificado como classe de risco 3.
18 É possível realizar a manipulação de Ilheus virus, Japanese encephalitis virus e Rocio virus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
19 Manipulações de Tula orthohantavirus com altas cargas virais devem ser conduzidas em laboratórios de Nível de Biossegurança 3.
20 É possível realizar a manipulação de Laguna Negra orthohantavirus (incluindo os genótipos brasileiros Rio Mamoré e Anajatuba), Seoul orthohantavirus (inclui Gou virus) e Sin nombre orthohantavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
21 Os poliovírus (Enterovirus A a L) devem ser contidos em instalações laboratoriais de Nível de Biossegurança 3.
22 É possível realizar a manipulação de Camelpox virus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
23 É possível realizar a manipulação de Rabies lyssavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
24 Manipulação de Chikungunya virus com técnicas que gerem grande volume de material infeccioso e aerossóis deverão ser realizados em laboratórios de Nível de Biossegurança 3.
25 Em atividades com altas cargas virais e/ou em grande volume os agentes Middelburg virus e Semliki Forest virus são classificados como classe de risco 3.
26 É possível realizar a manipulação de Madariaga virus, Mucambo virus, Pixuna virus, Rio Negro virus, Tonate virus, Venezuelan equine encephalitis virus (vírus da encefalite equina venezuelana) e Western equine encephalitis virus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
27 Para experimentos de Bartonella bacilliformis com insetos, utilizar insetários de Nível de Biossegurança 3.
28 Em caso de manipulação de formas parasitárias teciduais (esférula para espécies de Coccidioides posadasii e fase leveduriforme para Histoplasma capsulatum), por exemplo, no manejo de amostras clínicas suspeitas, em procedimentos que não geram aerossóis, o risco potencial é reduzido e, portanto, pode ser manipulado em laboratório de Nível de Biossegurança 2 acrescido de equipamentos de proteção individual.
29 Épossívelrealizaramanipulaçãode Cali mammarenavirus, Flexal mammarenavirus, Tacaribe mammarenavirus e Wenzhou mammarenavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
30 Cepas vacinais do vírus Argentinean mammarenavirus podem ser trabalhadas em instalações de Nível de Biossegurança 3.
31 É possível realizar a manipulação de Brazilian mammarenavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 3 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
32 Para SARS-CoV e SARS-CoV-2: atividades que envolvam testes diagnósticos e clínicos – de hematologia, sorologia, fixação de tecidos, análise molecular, extração de ácido nucleico, exame patológico, processamento de amostras fixadas ou inativadas, estudos de microscopia eletrônica, inativação de amostras e atividades de menor risco – podem ser realizadas em laboratório de Nível de Biossegurança 2, desde que estas sejam realizadas em uma Cabine de Segurança Biológica de classe II para a manipulação de amostras potencialmente infectadas, com o uso de equipamentos de proteção individual adequados aos profissionais. Atividades de cultivo, isolamento e propagação viral devem ser realizadas em laboratório de Nível de Biossegurança 3.
33 Épossívelrealizaramanipulaçãode Ilheus virus, Japanese encephalitis virus, Rocio virus, Andes orthohantavirus (incluindo os genótipos brasileiros Araraquara, Juquitiba, Castelo dos sonhos), Laguna Negra orthohantavirus (incluindo os genótipos brasileiros Rio Mamoré e Anajatuba), Seoul orthohantavirus (incluindo Gou virus) e Sin nombre orthohantavirus (incluindo Nova York virus) em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
34 É possível realizar a manipulação de Camelpox virus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
35 É possível realizar a manipulação de Rabies lyssavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
36 É possível realizar a manipulação de Madariaga virus, Mucambo virus, Pixuna virus, Rio Negro virus, Tonate virus, Venezuelan equine encephalitis virus (vírus da encefalite equina venezuelana) e Western equine encephalitis virus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
37 Cepas vacinais do vírus Argentinean mammarenavirus podem ser trabalhadas em instalações de Nível de Biossegurança 3.
38 É possível realizar a manipulação de Brazilian mammarenavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 3 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.
GLOSSÁRIO