Classificação de Risco Biológico

 

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS AGENTES BIOLÓGICOS

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE - Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde - Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde
Triagem 1ª edição - 2022 – versão eletrônica – Brasília – DF - 2022 clique aqui para acessar a obra completa

 

 

3. CLASSIFICAÇÃO DE  RISCO

 

Os agentes biológicos que afetam o ser humano, os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim definidas:

 

  • Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no ser humano ou nos animais adultos sadios. Exemplos: Lactobacillus spp. e Bacillus subtilis.

 

  • Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no ser humano ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas profiláticas e terapêuticas conhecidas eficazes. Exemplos: Schistosoma mansoni e vírus da rubéola.

 

  • Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão, em especial por via respiratória, e que causam doenças potencialmente letais em humanos ou animais, e para as quais existem, usualmente, medidas profiláticas e terapêuticas. Os agentes biológicos representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplos: Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

 

  • Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade, em especial por via respiratória, ou de transmissão desconhecida. Até o momento, não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por esses agentes biológicos. Eles causam doenças de alta gravidade em humanos e animais, tendo grande capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Essa classe inclui, principalmente, os vírus. Exemplos: vírus ebola e vírus da varíola.
 
Tabela 2 – Representação resumida das características das classes de risco (1 a 4) dos agentes biológicos em relação ao risco individual, coletivo e das condições terapêuticas
Fonte: (BINSFELD et al., 2010).
 
 
Observações sobre a classificação de risco dos agentes biológicos:
 
1. Na Classificaçãode Riscodos Agentes Biológicosforamconsiderados, apenas, os possíveis efeitos dos agentes biológicos em indivíduos sadios. Os possíveis efeitos aos indivíduos com doença prévia, em uso de medicação, portadores de desordens imunológicas, gestantes ou lactantes não foram considerados.

2. No caso de mais de uma espécie de determinado gênero ser patogênica, serão assinaladas as mais importantes, e as demais serão representadas pelo gênero seguido da denominação spp., indicando que outras espécies do gênero podem ser patogênicas.

3. O estabelecimento de uma relação direta entre a classe de risco do agente biológico e o Nível de Biossegurança (NB) é uma dificuldade habitual no processo de definição do nível de contenção. Geralmente o NB é proporcional à classe de risco do agente, porém, certos procedimentos ou protocolos experimentais podem exigir maior ou menor grau de contenção. Por exemplo, para o diagnóstico laboratorial de Mycobacterium tuberculosis, que é de classe de risco 3, é fundamental considerar a probabilidade de haver produção de aerossóis para se determinar o nível de risco e as medidas necessárias de controle e de sua minimização. De acordo com o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil (BRASIL, 2019), quando realizada de acordo com as boas práticas laboratoriais, a baciloscopia direta oferece baixo risco de gerar aerossóis infecciosos, e este procedimento poderá ser realizado numa bancada aberta, desde que haja a garantia de uma ventilação adequada e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. Procedimentos que liquefazem as amostras – como os usados durante a digestão e o processamento da amostra para inoculação em meio de cultura nos testes de sensibilidade diretos ou nos ensaios de sondas genéticas por sequenciamento direto – representam maior risco de produção de aerossóis quando comparados com outras técnicas, e, portanto, esses procedimentos devem ser realizados numa Cabine de Segurança Biológica (CSB) em área de contenção NB-2. A manipulação de culturas para identificação de micobactérias e teste de sensibilidade indireto ou teste de sonda genética envolvem procedimentos que tem uma alta concentração de bacilos, existindo, portanto, alto risco de produzir aerossóis; tais atividades devem ser realizadas com a utilização de CSB em Laboratórios de Contenção da Tuberculose (instalações NB-2 que possuem as características mínimas de projeto necessárias para manipular culturas de bacilos de forma segura e instalações NB-3).

4. Entre as espécies de parasitos, em especial os helmintos que são parasitas humanos e podem ser encontrados em diferentes continentes, muitas são referidas como zoonoses emergentes, principalmente aquelas provenientes do pescado. A inclusão dessas espécies visa não somente atualizar o espectro de agentes para o trabalho em contenção, mas principalmente alertar para o risco de aparecimento dessas parasitoses no país.

5. Agentes com potencial de risco zoonótico não existentes no Brasil, exóticos e de alto risco de disseminação no meio ambiente devem ser manipulados em laboratórios com o maior nível de contenção existente no País. Embora esses agentes não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, eles podem gerar significativas perdas na produção de alimentos e graves danos econômicos.

6. A resistência aos antimicrobianos (AMR) ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas desenvolvem estratégias que as tornam resistentes aos antimicrobianos, antifúngicos, antivirais e antiparasitários, fazendo com que o desenvolvimento de novas opções terapêuticas seja necessário. O destaque mundial são as infecções causadas por bactérias resistentes aos antimicrobianos, principalmente os de última escolha terapêutica. Essa preocupação mundial fez com que iniciativas internacionais e nacionais lançassem planos e estratégias para a vigilância e o controle das infecções causadas por esses microrganismos, cujo número de óbitos foi estimado em mais de dez milhões por ano até 2050, caso não fossem implantadas medidas globais de controle. Diante desse contexto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, em 2017, a WHO-PPL Global (Global Priority Pathogens List), uma lista das principais bactérias resistentes que necessitam com urgência de incentivos à pesquisa e ao desenvolvimento de novos antimicrobianos. Esse documento agrupa as bactérias de acordo com a espécie/gênero e o tipo de resistência, e estratifica três níveis de prioridade: crítico, alto e médio [Crítico: Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa (resistência aos carbapenêmicos), Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Enterobacter spp., Serratia spp., Proteus spp., Providencia spp., Morganella spp. (resistência aos carbapenêmicos e as cefalosporinas de terceira geração). Alto: Enterococcus faecium (resistência à vancomicina), Staphylococcus aureus (resistência à meticilina e à vancomicina), Helicobacter pylori (resistência à claritromicina), Campylobacter spp. e Salmonella spp. (resistência às fluoroquinolonas), Neisseria gonorrhoeae  (resistência  às  cefalosporinas  de  terceira  geração e às  fluoroquinolonas).  Médio:  Streptococcus  pneumoniae  (não  sensível à penicilina), Haemophilus influenzae (resistência à ampicilina), Shigella spp. (resistência a fluoroquinolonas)]. Além dessas bactérias, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos inclui como questão de saúde pública a resistência em Candida spp., Candida auris, Streptococcus pneumoniae e Streptococcus do Grupo A e B. Independentemente do nível de prioridade, todos os microrganismos citados, que são destaque no cenário da resistência microbiana e representam ameaça à saúde pública global, são classificadas como agentes de risco classe 2, portanto, devem ser manipulados em área de contenção de risco com Nível de Biossegurança 2 (NB-2), com os cuidados e as boas práticas microbiológicas, ademais das normas de biossegurança para laboratórios de microbiologia. Considerando alguns critérios para classificação de risco, e embora a resistência microbiana seja, apenas, um dos aspectos elencados no critério de tratamento eficaz disponível, é necessário que a manipulação desses microrganismos seja criteriosa, pois, além de serem agentes biológicos de classe de risco 2, são microrganismos multirresistentes, associados a uma maior taxa de mortalidade com o agravante da indisponibilidade de tratamento e profilaxia eficazes, fator  relevante para definição de risco. Assim, considerando as estritas opções terapêuticas para tratamento de infecções por microrganismos multirresistentes, que, geralmente apresentam vasto repertório de genes de resistência e virulência, há necessidade de fortalecer medidas de prevenção e controle, bem como de educação continuada no ambiente laboratorial e hospitalar para a correta manipulação de material biológico e culturas envolvendo estes microrganismos, uma vez que são procedimentos que geram alta concentração microbiana. Além disso, a correta descontaminação e o correto descarte dos resíduos gerados da manipulação desses microrganismos, conforme disposto na RDC n.° 222 da Anvisa, de 28 de março de 2018, ou o que vier a substituí-la, e regulamentos complementares, inclusive no que se relaciona à descontaminação de ambientes, são fundamentais para evitar a contaminação de efluentes e do meio ambiente. Diante desse cenário, é de extrema importância a realização da avaliaçãoderisco, poiselaécapazdegerarinformaçõesquedirecionamaprática adequada dos procedimentos microbiológicos, a seleção de equipamentos de segurança e instalações que podem reduzir as infecções associadas à prática laboratorial. Além disso, possibilita a identificação contínua e priorização de riscos, favorecendo o estabelecimento de protocolos de mitigação de riscos em condições específicas, promovendo a cultura de segurança, tanto em ambientes laboratoriais quanto em ambientes hospitalares.

7. Destaca-se a importância e a necessidade de se realizar a confirmação das linhagens de microrganismos recebidas para os trabalhos laboratoriais, a fim de que as medidas de biossegurança sejam adequadamente adotadas para determinado agente biológico específico. A verificação de determinada linhagem poderá ser realizada periodicamente, em especial em casos de suspeita de contaminação cruzada.

8. Para o caso de agentes biológicos geneticamente modificados, deve-se seguir as determinações e as Resoluções Normativas da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

 

3.1 CLASSE DE RISCO 1

A classe de risco 1 é representada por agentes biológicos não incluídos nas classes de risco 2, 3 e 4 e para os quais até o momento a capacidade de causar doença no homem não foi reconhecida. A ausência de um determinado agente biológico nas classes de risco 2, 3 e 4 não implica a sua inclusão automática na classe de risco 1. Para isso deverá ser conduzida uma avaliação de risco, com base em critérios como: natureza do agente biológico, virulência, modo de transmissão, estabilidade, concentração e volume, origem do agente potencialmente patogênico, disponibilidade de medidas profiláticas e tratamentos eficazes, dose infectante, manipulação e eliminação do agente biológico.

 

3.2 CLASSE DE RISCO 2

 

BACTÉRIAS, INCLUINDO CLAMÍDIAS E RICKETTSIAS

  • Abiotrophia defectiva, Abiotrophia spp.
  • Achromobacter xylosoxidans [Nomenclatura anterior: Alcaligenes xylosoxidans], Achromobacter spp.
  • Acinetobacter baumannii, A. calcoaceticus, A. haemolyticus, A. junni, A. lwoffii, A. pittii, Acinetobacter spp.
  • Actinobacillus capsulatus, A. equuli subs. equuli [Nomenclatura anterior: equuli], A. equuli subs. haemolyticus [Nomenclatura anterior: A. suis], A. hominis, A. lignieresii, A. pleuropneumoniae [Nomenclatura anterior: Haemophilus pleuropneumoniae], A. rossii, A. seminis, A. ureae, Actinobacillus spp.
  • Actinobaculum schaalii
  • Actinomadura madurae, A. mexicana, A. pelletieri
  • Actinomyces bovis, A. europaeus, A. gerencseriae, A. graevenitzii, A. hordeovulneris, A. hyovaginalis, A. israelii, A. neuii, A. viscosus, A. turicensis, meyeri, A. naeslundii, A. odontolyticus, A. radingae, A. suis, Actinomyces spp.
  • Aerococcus christensenii, A. sanguinicola, A. suis, A. urinae, A. urinaeequi, A. urinaehominis, A. viridans, Aerococcus spp.
  • Aeromonas bestiarum, A. caviae, A. hydrophila, A. jandaei, A. punctata, A. salmonicida, A. sobria, A. schubertii, A. veronii, Aeromonas spp.
  • Aggregatibacter actinomycetemcomitans, A. aphrophilus, A. segnis, Aggregatibacter spp.
  • Amycolata autotrophica
  • Arcanobacterium haemolyticum, A. pyogenes, Arcanobacterium spp.
  • Atopobium vaginae, A. rimae, A. parvulum
  • Austwickia chelonae [Nomenclatura anterior: Dermatophilus chelonae]
  • Bacillus cereus (produtora de toxina emética (cereulide), da Enterotoxina BL (HBL) e da Enterotoxina Não Hemolítica (NHE) e da Citotxina K (CytK), coagulans, B. mycoides [sinônimo heterotípico: B. weihenstephanensis], B. pseudomycoides, B. thurigiensis (linhagens enterotóxicas; linhagens não enterotóxicas de B. thurigiensis são consideradas de classe 1)
  • Bacteroides bivia, B. brevis, B. buccalis, B. caccae, B. capillosus, B. coagulans, B. coprocola, B. denticola, B. eggerthii, B. endodontalis, B. fragilis, B. gingivalis, B. helcogenes, B. levii, B. macacae, B. massiliensis, B. multacida, B. nodosus, B. nordii, B. ovatus, B. plebeius, B. pneumosintes, B. pyogenes, B. ruminicola, B. salyersiae, B. splanichnicus, B. stercoris, B. tectus, B. thetaiotaomicron, B. uniformis, B. vulgate, Bacteroides spp.
  • Bartonella alsatica, B. clarridgeiae, B. doshiae, B. elizabethae, B. grahamii, B. henselae, B. quintana, B. talpae, B. taylorii, B. vinsonii, B. weisii, Bartonella spp. Excetua-se B. bacilliformis1 classificada como classe de risco 3.
  • Bergeyella cardium, B. zoohelcum, Bergeyella spp.
  • Bifidobacterium dentium, Bifidobacterium spp.
  • Bordetella avium, B. bronchiseptica, B. hinzii, B. holmesii, B. parapertussis, B. pertussis, B. trematum, Bordetella spp.
  • Borrelia afzelii, B. burgdorferi, B. duttoni, B. garinii, B. mazzottii, B. recurrentis, Borrelia spp.
  • Brachyspira pilosicoli, B. aalborg, Brachyspira spp.
  • Branhamella catarrhalis
  • Brevibacillus brevis, Brevibacillus spp.
  • Burkholderia caryophylli, B. cepacia, B. contaminans, B. multivorans, vietnamiensis, Burkholderia spp. Excetuam-se Burkholderia mallei e Burkholderia pseudomallei que são classificadas como classe de risco 3.
  • Campylobacter coli, C. fetus, C. jejuni, C. lari, C. septicum, C. upsaliensis, C. sputorum, C. ureolyticus [Nomenclatura anterior: Bacteroides ureolyticus], Campylobacter spp.
  • Capnocytophaga canimorsus, C. cynodegmi, C. gingivalis, C. granulosa, C. haemolytica, C. leadbetteri, C. ochracea, C. sputigena, Capnocytophaga spp.
  • Cardiobacterium hominis, C. valvarum
  • Chlamydia muridarum, C. pneumoniae, C. suis, C. trachomati
  • Chlamydophila abortus, C. caviae, C. felis, C. pecorum, C. pneumoniae, Chlamydophila spp. Excetua-se C. psittaci classificada como classe de risco 3.
  • Chromobacterium violaceum
  • Citrobacter amalonaticus, C. braakii, C. farmeri, C. freundii, C. koseri, C. sedlakii, C. werkmanii, C. youngae, Citrobacter spp.
  • Clostridioides difficile [Nomenclatura anterior: Clostridium diffcile], C. mangenotti [Nomenclatura anterior: Clostridium mangenotti]
  • Clostridium baratii, C. bifermentans, C. chauvoei, C. haemolyticum, C. equi, C. histolyticum, C. novyi, C. perfringens, C. septicum, C. sordelli, C. sporogenes, subterminale, C. tetani, Clostridium spp. Excetua-se C. botulinum  classificado como classe de risco 3.
  • Comamonas kerstersii, Comamonas spp.
  • Corynebacterium bovis, C. diphtheriae, C. equi, C. haemolyticum, C. matruchotii, C. minutissimum, C. pseudodiphtheria, C. pseudotuberculosis, C. pyogenes, C. renale, C. ulcerans, C. xerosis, Corynebacterium spp.
  • Cronobacter condimenti, C. dublinensis, C. helveticus [Nomenclatura anterior: Enterobacter helveticus], C. malonaticus, C. muytjensii, C. sakasakii, C. turicensis, C. universalis, Cronobacter spp.
  • Dermatophilus chelonae, D. congolensis
  • Edwardsiella ictulari, E. tarda2, Edwardsiella spp.
  • Ehrlichia chaffeensis, E. ewingii, E. sennetsu, Ehrlichia spp.
  • Eikenella corrodens
  • Elizabethkingia meningoseptica Empedobacter brevis
  • Enterobacter asburiae, E. cloacae, E. hormaechei, Enterobacter spp.
  • Enterococcus avium, E. faecalis, E. faecium, E. gallinarum, E. hirae, Enterococcus spp.
  • Erysipelothrix rhusiopathiae
  • Escherichia coli extra intestinal (ExPEC): Escherichia coli Uropatogênica (UPEC), Escherichia coli que causa Meningite Neonatal (MNEC) e cepas diarreiogênicas (DEC): Escherichia coli enteropatogênica (EPEC), Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC), Escherichia coli enteroinvasora (EIEC), Escherichia coli enteroagregativa (EAggEC), Escherichia coli de aderência difusa (DAEC), com exceção de Escherichia coli produtora de toxina Shiga-Like (STEC), grupo no qual está incluído aquelas que podem determinar o quadro de Síndrome Hemolítica Urêmica e Colite Hemorrágica, como a Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC), classificada como classe de risco 3.
  • Fluoribacter bozemaniae [Nomenclatura anterior: Legionella bozemaniae], F. dumoffii [Nomenclatura anterior: Legionella dumoffii]
  • Fusobacterium canifelinum, F. gonidiaformans, F. mortiferum, F. naviforme, F. necrogenes, F. necrophorum, F. nucleatum, F. russii, F. ulcerans, F. varium, Fusobacterium spp.
  • Gemella asaccharolytica, G. bergeri, G. haemolysins, G. morbillorum, G. sanguinis, Gemella spp.
  • Geobacillus spp.
  • Grimontia hollisae
  • Haemophilus ducreyi, H. influenzae, H. paracuniculus, H. parainfluenzae, Haemophilus spp.
  • Helicobacter bilis, H. mustelae [Nomenclatura anterior: Campylobacter mustelae, Campylobacter pylori subsp. Mustelae], H. pylori, Helicobacter spp.
  • Kingella denitrificans, K. kingae, K. oralis, Kingella spp.
  • Klebsiella aerogenes [Nomenclatura anterior: Enterobacter aerogenes], K. granolomatis [Nomenclatura anterior: Calymmatobacterium granulomatis], K. mobilis [sinônimo de Enterobacter aerogenes], K. oxytoca, K. ozaenae, K. pneumoniae, K. quasipneumoniae, K. rhinoscleromati, K. variicola, Klebsiella spp.
  • Kluyvera ascorbata, K. intermedia [Nomenclatura anterior: Enterobacter intermedius]
  • Legionella pneumophila, Legionella spp.
  • Leptospira biflexa, L. borgpetersenii, L. inadai, L. interrogans (todos os sorotipos), L. kirschneri, L. noguchii, L. santarosai, Leptospira spp.
  • Listeria innocua, L. ivanovii, L. monocytogenes, Listeria spp.
  • Moraxella atlantae, M. catarrhalis, M. equi, M. lacunata, M. osloensis, M. saccharolytica, Moraxella spp.
  • Morganella morganii, Morganella spp.
  • Mycobacterium asiaticum, M. avium, M. bovis (BCG – cepas vacinais), M. celatum, M. chelonae, M. fortuitum, M. intracellulare, M. kansasii, M. leprae, M.  malmoense,  M.  marinum,  M.  paratuberculosis,  M.  scrofulaceum,  M. simiae, M. szulgai, M. ulcerans, M. xenopi, Mycobacterium spp. Excetuam-se africanum, M. bovis, M. canetii, M. microti, M. tuberculosis e M. ulcerans que são categorizados na classe de risco 3.
  • Mycoplasma bovigenitalium, M. bovis, M. californicum, M. caviae, M. genitalium, M. hominis, M. meleagridis, M. penetrans, M. pneumoniae, Mycoplasma spp.
  • Myroides odoratus, M. odoratimimus
  • Neisseria gonorrhoeae, N. meningitidis, Neisseria spp.
  • Nocardia asteroides, N. brasiliensis, N. farcinica, N. nova, N. otitidiscaviarum, transvalensis, Nocardia spp.
  • Nocardiopsis dassonvillei
  • Paenibacillus alvei, P. amyloliticus, P. macerans, Paenibacillus spp.
  • Pantoea agglomerans, Pantoea spp.
  • Parabacteroides distasonis [Nomenclatura anterior: Bacteroides distasonis]
  • Pasteurella canis, P. dagmatis, P. haemolytica, P. multocida (exceto Pasteurella multocida tipo B amostra buffalo e outras cepas virulentas classificadas como classe de risco 3), P. stomatis, Pasteurella spp.
  • Peptostreptococcus anaerobius, Peptostreptococcus spp.
  • Photobacterium damsela, Photobacterium spp.
  • Plesiomonas shigelloides
  • Pluralibacter gergoviae [Nomenclatura anterior: Enterobacter gergoviae] Porphyromonas spp.
  • Prevotella buccae [Nomenclatura anterior: Bacteroides buccae], P. corporis [Nomenclatura anterior: Bacteroides corporis], P. disiens [Nomenclatura anterior: Bacteroides disiens], P. intermedia [Nomenclatura anterior: Bacteroides intermedius], P. loescheii [Nomenclatura anterior: Bacteroides loescheii], P. melaninogenica [Nomenclatura anterior: Bacteroides melaninogenicus, Bacteroides melaninogenicus subsp. Melaninogenicus], P. oris [Nomenclatura anterior: Bacteroides oris], Prevotella spp.
  • Proteus hauseri, P. mirabilis, P. penneri, P. vulgaris, Proteus spp.
  • Providencia alcalifaciens, P. rettgeri, P. rustigiannii, P. stuartii, Providencia spp.
  • Pseudomonas aeruginosa, P. luteola, P. mendocina, P. otitidis, Pseudomonas spp.
  • Raoutella planticola, R. ornithinolytica [Nomenclatura anterior: Klebsiella ornithinolytica]
  • Ralstonia picketti, R. solanacearum [Nomenclatura anterior: Burkholderia solanacearum, Pseudomonas solanacearum]
  • Rhodococcus equi
  • Salmonella arizonae, S. cholerasuis, S.  enterica  subsp.  enterica  (todos os sorovares) como Salmonella enterica subsp. enterica sor. Enteritidis, Salmonella enterica subsp. enterica sor. Typhimurium, Salmonella enterica subsp. enterica sor. Paratyphi A e B, Salmonella enterica subsp. enterica Gallinarum, Salmonella enterica subsp. enterica sor. Pullorum, Salmonella spp. (exceto Salmonella enterica subsp. enterica sor. Typhi classificada como classe de risco 3), S. enteritidis, S. meleagridis, S. paratyphi (tipos A, B e C)
  • Salimicrobius halophilus
  • Salinivibrio costicola
  • Selenomonas sputigena, Selenomonas spp.
  • Serpulina spp.
  • Serratia entomophila, S. ficaria, S. fonticola, S. glossinae, S. grimesii, S. liquefaciens, S. marcescens, S. nematodiphila, S. odorifera, S. plymuthica, S. proteamaculans, S. rubidaea, S. ureilytica, Serratia spp.
  • Shigella boydii, S. flexneri, S. sonnei (exceto Shigella dysenteriae tipo 1, classificada como classe de risco 3)
  • Sphaerophorus necrophorus
  • Sphingomonas paucimobilis [Nomenclatura anterior: Pseudomonas paucimobilis]
  • Sporolactobacillus laevolactilis
  • Sporosarcina ureae, S. pasterurii, Sporosarcina spp.
  • Staphylococcus aureus, S. capitis, S. caprae, S. cohnii, S. epidermidis, S. filis, S. haemolyticus, S. hominis, S. hyicus, S. saprophyticus, S. xylosus, S. warneri, Staphylococcus spp.
  • Stenotrophomonas maltophilia [Nomenclatura anterior: Xantomonas maltophilia]
  • Streptobacillus moniliformis
  • Streptococcus agalactiae, S. anginosus, S. constelattus, S. dysgalactiae, S. intermedius, S. mutans, S. oralis, S. pneumoniae, S. pyogenes, S. sanguinis, S. sobrinis, somaliensis, S. suis, Streptococcus spp.
  • Tissierella praeacutus [Nomenclatura anterior: Bacteroides praeacutus]
  • Treponema carateum, T. pallidum endemicu, T. lecithinolyticum, T. maltophilum, T. pallidum pallidum, T. pallidum pertenue, T. vincentii, Treponema spp.
  • Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma spp.
  • Ureibacillus thermosphaericus
  • Vibrio alginolyticus, V. cholerae (01 e 0139), Vibrio cholerae não O1,V. fluvialis, V. mimicus, V. parahaemolyticus, V. vulnificus, Vibrio spp.
  • Virgibacillus pantothenticus
  • Stenotrophomonas maltophilia [Nomenclatura anterior: Xhantaomonas maltophilia]
  • Yersinia enterocolitica, Y. frederiksenii, Y. intermedia, Y. kristensenii, Y. pseudotuberculosis, Yersinia spp. (exceto Y. pestis classificada como classe de risco 3)

 

FUNGOS

  • Acaulium acremonium [Nomenclatura anterior: Scopulariopsis acremonium]
  • Acremonium alabmensis, A. astrogriseum, A. blochi, A. kiliense, A. potronii, A. recifei, A. roseogriseum, A. strictum
  • Aphanoascus fulvescens
  • Apophysomyces elegans
  • Arthrographis alba, A. kalrae (Teleomorfo: Pithoascus langeronii), A. lignicola, A. pinicola
  • Aspergillus alliaceus3 (Teleomorfo: Petromyces alliaceus), A. amstelodami3
  • (sinônimo de A. vitis) (Teleomorfo: Eurotium amstelodami), A. candidus3, A. flavus3 (Teleomorfo: Petromyces flavus), A. fumigatus3 (Teleomorfo: Neosartorya fumigata), A. glaucus3 (Teleomorfo: Eurotium herbariorum), A. nidulans3 (Teleomorfo: Emericella nidulans), A. niger3, A. nomius3, (sinônimo de Aspergillus flavus var. oryzae), A. parasiticus3, A. thermomutatus3 (Teleomorfo: Neosartorya pseudofischeri), A. terreus3, A. ustus3, A. versicolor3
  • Basidiobolus haptosporus, B. ranarum (sinônimos de B. haptosporus e B. meristosporus)
  • Bipolaris spp. (Teleomorfo: Cochliobolus spp.) Blastomyces dermatitidis (Teleomorfo: Ajellomyces dermatididis), B. gilchristii Botryomyces caespitosus
  • Candida albicans, C. auris4, C. dubliniensis; C. famata (Teleomorfo: Debaryomyces hansenii), C. glabrata (complexo) [C. glabrata (sensu stricto), Candida nivariensis e Candida bracarensis],  C.  guilliermondii  (sinônimo de Blastodendrion arztii) (Teleomorfo: Pichia guilliermondii sinônimo de Meyerozyma guilliermondii), C. haemulonii (complexo) [Candida haemulonii (sensu stricto), Candida haemulonii var. vulnera e Candida duobushaemulonii], C. krusei (sinônimo de Candida acidothermophilum) (Teleomorfo: Pichia kudriavzevii sinônimo de Issatchenkia orientalis), C. lusitaniae (Teleomorfo: Clavispora lusitaniae), C. metapsilosis, C. orthopsilosis, C. parapsilosis (sensu stricto), C. pelliculosa (sinônimo de Candida beverwijkiae) (Teleomorfo: Wickerhamomyces anomalus), C. tropicalis
  • Cladophialophora arxii, C. bantiana5, C. boppii, C. carrionii, C. devriesii5, C. emmonsii, C. modesta. Em atividades com altas concentrações e/ou grande volume de C. bantiana são classificadas como classe de risco 3.
  • Cladosporium anthropophilum, C. halotolerans
  • Conidiobolus coronatus, C. incongruous
  • Cryptococcus gatti6 (Teleomorfo: Filobasidiella bacillispora), C. neoformans6 (incluindo Var. neoformans e Var. grubii) (Teleomorfo: Filobasidiella neoformans).
  • Cunninghamella bertholletiae
  • Cutaneotrichosporon jirovecii, C. arboriformis
  • Cystobasidium minutum [Nomenclatura anterior: Rhodotorula minuta]
  • Emmonsia crescens (Teleomorfo: Ajellomyces crescens), E. parva
  • Epidermophyton floccosum
  • Exserohilum rostratum, Exserohilum spp.
  • Exophiala dermatitidis, E. jeanselmei, E. psychrophila, E. spinifera
  • Fonsecaea monophora, F. nubica, F. pedrosoi
  • Fusarium falciforme7 (agrupado no complexo de espécies F. solani) F. oxysporum7, F. solani7 (Teleomorfo: Nectria haematococca sinônimo de Haematonectria haematococca), F. verticillioides7 (Teleomorfo: Gibberella moniliformis)
  • Geotrichum candidum (Teleomorfo: Galactomyces geotrichum), G. capitatum (Teleomorfo: Dipodascus capitatum)
  • Gymnoascus dankaliensis
  • Hortaea werneckii
  • Lacazia loboi
  • Lichtheimia corymbifera
  • Lomentospora prolificans [Nomenclatura anterior: Scedosporium prolificans]
  • Madurella grisea, M. mycetomatis
  • Malassezia capri, M. cuniculi, M. dermatis, M. equina, M. furfur, M. globosa, japonica, M. nana, M. obtusa, M. pachydermatis, M. restricta, M. slooffiae, M. sympodialis, M. yamatoensis
  • Microascus paisii
  • Microsporum audouinii, M. canis (Teleomorfo: Arthroderma otae), M. equinum [Nomenclatura anterior: M. distortum], M. ferrugineum, M. fulvum (Teleomorfo: Arthroderma fulvum), M. gallinae, M. gypseum (Teleomorfos: Arthroderma gypseum e Arthroderma incurvatum), M. nanum (Teleomorfo: Arthroderma obtusum)
  • Mucor circinelloides, M. hiemalis, M. indicus, M. ramosissimus
  • Neofusicoccum mangiferae
  • Neoscytalidium dimidiatum [Nomenclatura anterior: Scytalidium hyalinum] M hyalinum (sinônimo de Neoscytalidium dimidiatum) (Teleomorfo: Nattrassia mangiferae sinônimo de Neofusicoccum mangiferae), N. novaehollandiae, N. orchidacearum
  • Neotestudina rosatii
  • Ochroconis humicola
  • Paecilomyces variotii
  • Paracoccidioides brasiliensis (P. americana, P. restrepiensis, P. venezuelensis),
  • P. lutzii8
  • Pithoascus langeronii (Teleomorfo: Eremomyces langeronii)
  • Phaeoacremonium parasiticum
  • Phialemonium curvatum, P. obovatum
  • Phialophora americana (Teleomorfo: Capronia semiimmersa), P. europaea, P. verrucosa
  • Phoma cruris-hominis, P. dennisii var. dennisii
  • Pleurostomophora  richardsiae
  • Pneumocystis carinii, P. jirovecii
  • Pseudallescheria boydii [Nomenclatura anterior: Allescheria boydii, Petriellidium boydii]
  • Purpureocillium lilacinum
  • Pyrenochaeta romeroi (sinônimo de Medicopsis romeroi), P. unguis-hominis
  • Rhinocladiella aquaspersa, R. atrovirens
  • Rhinosporidium seeberi 9
  • Rhizomucor pusillus, R. variabilis
  • Rhizopus azygosporus, R. microsporus, R. oryzae, R. schipperae, R. stolonifer
  • Rhodotorula dairensis, R. glutini, R. mucilaginosa, R. toruloides
  • Saksenaea vasiformis
  • Sarocladium kiliense, S. strictum
  • Saprochaete clavata
  • Scedosporium apiospermum, S. aurantiacum, S. boydii, S. dehoogii, S. desertorum, S. minutisporum
  • Schizophyllum commune
  • Scopulariopsis asperula, S. brevicaulis, S. koningii (sinônimo de Scopulariopsis brevicaulis)
  • Sporothrix brasiliensis, S. chilensis, S. globosa, S. luriei, S. mexicana (complexo), S. pallida [Nomenclatura anterior: Sporothrix albicans], S. schenckii (complexo) (sensu stricto)
  • Stachybotrys chartarum
  • Stagonosporopsis oculi-hominis
  • Talaromyces marneffei10
  • Trichophyton ajelloi (Teleomorfo: Arthroderma uncinatum), T. benhamiae, T. bullosum, T. concentricum (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. equinum, T. erinacei, T. eriotrephon, T. granulosum (sinônimo de  Trichophyton mentagrophytes), T. gypseum (sinônimo de Microsporum gypseum), T. interdigitale (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. mentagrophytes (Teleomorfo:
  • Arthroderma benhamiae, A. vanbreuseghemii), T. niveum (sinônimo de Trichophyton radians, Trichophyton denticulatum), T. pedis (sinônimo de Trichophyton rubrum), T. persicolor, T. proliferans (sinônimo de Trichophyton erinacei), T. quinckeanum, T. radiolatum, T. rubrum (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. schoenleinii (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. simii (teleomorfo: Arthroderma simii), T. tonsurans (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. verrucosum (Teleomorfo: Arthroderma sp.), T. violaceum (sinônimos de T. soudanense e T. yaoundei) (Teleomorfo: Arthroderma sp.)
  • Trichosporon asahii, T. asteroides, T. coremiiforme, T. cutaneum, T. dermatis, T. dohaense, T. domesticum, T. faecale, T. inkin, T. japonicum, T. lactis, T. montevideense, T. mucoides, T. ovoides
  • Verruconis gallopava

 

PARASITOS – HELMINTOS
  • Acanthocheilonema dracunculoides [Nomenclatura anterior: Dipetalonema dracunculoides]
  • Acanthoparyphium tyosenense
  • Adenocephalus pacificus [Nomenclatura anterior: Diphyllobothrium pacificum]
  • Alaria spp.
  • Ancylostoma braziliense, A. caninum, A. ceylanicum, A. duodenale
  • Angiostrongylus cantonensis, A. costaricensis
  • Anisakis simplex, Anisakis spp.
  • Appophalus donicus
  • Artyfechinostomum oraoni
  • Ascaris lumbricoides, A. suum
  • Ascocotyle (Phagicola) longa [Nomenclatura anterior: Phagicola longa], Ascocotyle spp.
  • Baylisascaris procyoni
  • Brachylaima cribbi
  • Brugia malayi, B. pahangi, B. timori
  • Bunostomum phlebotomum
  • Capillaria aerophila, C. hepatica, C. philippinensis, Capillaria spp.
  • Cathaemacia cabrerai
  • Centrocestus armatus, C. caninum, C. cuspidatus, C. formosanus, C. kurokawai, C. longus
  • Clonorchis sinensis
  • Contracaecum osculatum, Contracaecum spp.
  • Corynosoma spp.
  • Cotylurus japonicus
  • Cryptocotyle lingua
  • Dicrocoelium dendriticum, D. osculatum
  • Dioctophyma renale
  • Diphyllobothrium alascence, D. cameroni, D. cordatum, D. dalliae, D. dendriticum, D. ditremum, D. hians, D. klebanovski, D. lanceolatum, D. latum, D. nihonkaiense, D. orcini, D. scoticum, D. ursi, D. yonagoense (sinônimo de D. stemmacephalum)
  • Diplogonoporus balaenopterae
  • Dipylidium caninum
  • Dirofilaria immitis, D. repens, D. tenuis
  • Dracunculus medinensis
  • Echinocasmus fujianensis, E. japonicus, E. liliputanus, E. perfoliatus
  • Echinococcus granulosus (cisto hidático-larva), E. multilocularis (cisto hidático alveolar), E. oligarthus, E. vogeli (hidátide policística)
  • Echinostoma angustitestis, E. cinetorchis, E. echinatum, E. hortense, E. revolutum, Echinostoma spp.
  • Enterobius vermicularis
  • Episthmium caninum
  • Fasciola gigantica, F. hepatica
  • Fasciolopsis buski
  • Fibricola cratera, F. seolensis [Nomenclatura anterior: Neodiplostomum seolensis]
  • Fischoederius elongatus
  • Gastrodiscoides hominis
  • Gnathostoma binucleatum, G. doloresi, G. hispidum, G. malaysiae, G. nipponicum, G. spinigerum
  • Gongylonema pulchrum
  • Gymnophaloides seoi
  • Haplorchis pleurolophocerca, H. pumilio, H. taichui, H. vanissimus, H. yokogawai
  • Heterophyes dispar, H. heterophyes, H. nocens
  • Heterophyopsis continua
  • Himastla spp.
  • Hymenolepis diminuta, H. nana
  • Lagochilascaris minor
  • Loa loa
  • Macracanthorhynchus hirudinaceus
  • Mansonella ozzardi, M. perstans [Nomeclatura anterior: Dipetalonema perstans], M. streptocerca
  • Metagonimus minutus, M. miyatai, M. takahashii, M. yokogawai
  • Metorchis conjunctus
  • Moniliformis moniliformis
  • Nanophyetus salminicola
  • Necator americanus
  • Onchocerca volvulus
  • Opisthorchis noverca, O. tenuicollis [Nomenclatura anterior: O. felineus], O. viverrini
  • Paragonimus africanus, P. kellicotti, P. skrjabini, P. uterobilateralis, P. westermani
  • Phaneropsolus bonnie, P. spinicirrus
  • Plagiorchis harinasutai, P. javensis, P. murinus, P. philippinensis
  • Procerovum calderoni, P. varium
  • Prosthodendrium molenkampi
  • Pseudoterranova decipiens
  • Pygidiopsis summa, Pygidiopsis spp.
  • Schistosoma haematobium, S. intercalatum, S. japonicum, S. malayensis, S. mansoni, S. mekongi
  • Spelotrema brevicaeca
  • Spirometra erinacei, S. mansoni, S. mansonoides, S. ranarum Stellantchasmus falcatus
  • Stictodora fuscata, S. lari
  • Strongyloides füllerborni, S. stercoralis, Strongyloides spp.
  • Taenia brauni (larva Coenurus brauni), T. crassiceps (Cysticercus longicollis), T. hydatigena (cisticerco), T. multiceps (Coenurus cerebralis), T. saginata (Cysticercus bovis), T. serialis (Coenurus serialis), T. solium (Cysticercus cellulosae, C. racemosus), T. taeniformis (estrobilocerco)
  • Toxocara canis, T. cati
  • Trichinella nativa, T. nelsoni, T. pseudospiralis, T. spiralis
  • Trichostrongylus orientalis, Trichostrongylus spp.
  • Trichuris trichiura
  • Uncinaria stenocephala
  • Watsonius watsonius
  • Wuchereria bancrofti

 

PARASITOS E PROTOZOÁRIOS

  • Acanthamoeba castellani, Acanthamoeba spp.
  • Babesia divergens, B. microti
  • Balantidium coli
  • Cryptosporidium hominis, Cryptosporidium spp.
  • Dientamoeba fragilis
  • Entamoeba histolytica
  • Enterocytozoon bieneusi
  • Giardia lamblia
  • Isospera belli
  • Leishmania amazonensis, L. brasiliensis, L. chagasi, L. donovani, L. guyanensis, lainsoni, L. lindenbergi, L. major, L. naiffi, L. panamensis, L. peruvania, L. shawi – incluindo outras espécies infectivas para mamíferos
  • Naegleria fowleri
  • Plasmodium cynomolgi, P. falciparum, P. knowlesi, P. malariae, P. ovale, P. simium, P. vivax
  • Sarcocystis hominis, Sarcocystis spp.
  • Toxoplasma gondii
  • Tricomonas vaginalis
  • Trypanosoma brucei brucei
  • Trypanosoma brucei gambiense
  • Trypanosoma brucei rhodesiense
  • Trypanosoma cruzi11
 
VÍRUS E PRÍONS
Família Adenoviridae:
Gênero Mastadenovirus – Mastadenovirus humano A a G
 
Família Anelloviridae:
Gênero Alphatorquevirus – Torque teno virus 1 a 29 Gênero Betatorquevirus – Torque teno mini virus 1 a 12 Gênero Gammatorquevirus – Torque teno midi virus 1 a 15
 
Família Arenaviridae:
Gênero Mammarenavirus – Coriomeningite Linfocitica mammarenavirus12,13 (para linhagens não neurotrópicas; é conhecido como Vírus da Coriomenigite Linfocitária – LCMV, essa classificação se estende à linhagem Dandenong virus), Cupixi mammarenavirus, Ippy mammarenavirus, Latino mammarenavirus, Mobala mammarenavirus, Mopeia mammarenavirus, Paraguayan mammarenavirus (antigo Parana), Serra do Navio mammarenavirus (antigo Amapari), Tacaribe mammarenavirus, Tamiami mammarenavirus. Excetuam-se Cali mammarenavirus13 (anteriormente conhecido como Pichindé mammarenavirus), Coriomeningite Linfocitica mammarenavirus (linhagens neurotrópicas), Flexal mammarenavirus13, Tacaribe mammarenavirus13, Wenzhou mammarenaviru13, Whitewater arroyo mammarenavirus (se estende às linhagens Big Brushy Tank virus; Catarina virus; Skinner Tank virus; Tonto Creek virus) classificados como classe de risco 3; e Argentinean mammarenavirus14 (mammarevírus argentino, anteriormente conhecido como Junin mammarenavirus), Brazilian mammarenavirus15 (mammarenavirus brasileiro, anteriormente conhecido como Sabia mammarenavirus), Chapare mammarenavirus, Guanarito mammarenavirus, Lassa mammarenavirus, Lujo mammarenavirus, Machupo mammarenavirus, que são classificados como de risco 4.
 
Família Astroviridae:
Gênero Mamastrovirus – Mamastrovirus 1 a 19
 
Família Bornaviridae – com exceção do Mammalian 1 orthobornavirus (conhecido como vírus da doença de borna 1- Borna disease virus 1) e Mammalian 2 orthobornavirus (conhecido como bornavírus de esquilos – variegated squirrel bornavirus) que são classificados como classe de risco 3.
 
Família Caliciviridae:
Gênero Norovirus – Norwalk virus
Gênero Sapovirus – Sapporo virus
 
Família Circoviridae:
Gênero Cyclovirus – Human associated cyclovirus 1 a 12
 
Família Coronaviridae:
Subfamília Orthocoronavirinae:
Gênero Alphacoronavirus – coronavirus humano 229E; coronavirus humano NL63, com exceção do coronavírus relacionado a morcegos NL63 (cepa BtKYNL63-9b) que é classificado como de classe 3
Gênero Betacoronavirus – coronavirus humano HKU1; coronavirus humano OC43 – com exceção de MERS-CoV (coronavírus relacionado à síndrome respiratória do Oriente Médio), SARS-CoV16 e SARS-CoV-216 (coronavírus relacionados à síndrome respiratória aguda grave) que possuem classificação de risco 3.
 
Família Flaviviridae:
Gênero Flavivirus Bussuquara virus, Cacipacore virus, Dengue virus (vírus da dengue sorotipos 1, 2, 3 e 4), Iguape virus, Japanese encephalitis virus (linhagem SA14-14-2), Kunjin virus, Langat virus, St. Louis Encephalitis virus (vírus da encefalite de St. Louis), Usutu virus, West Nile virus (vírus do Oeste do Nilo), Yellow fever virus17 (vírus da febre amarela, incluindo a cepa vacinal 17DD), Zika virus. Excetuam-se Absettarov virus, Central European Tick-borne encephalitis virus, Hanzalova virus, Hypr virus, Ilheus virus18, Japanese encephalitis virus18, Kumlinge virus, Louping ill virus (cepas Britânica, Irlândesa e Espanhola), Murray Valley encephalitis virus, Powassan virus, Rocio virus18, Sal Vieja virus, San Perlita virus, Siberian Tick-borne encephalitis virus, Spondweni virus, Tick- borne encephalitis virus, Wesselsbron virus que são classificados como classe de risco 3, e Alkhurma hemorrhagic fever virus, Kyasanur forest disease virus, Omsk hemorrhagic fever virus, Russian spring-summer encephalitis virus, que são classificados como classe de risco 4
Gênero Hepacivirus Hepacivirus C (vírus da hepatite C)
Gênero Pegivirus Pegivirus G (antigo vírus da hepatite G)
 
Família Genomoviridae:
Gênero Gemycircularvirus Sewage derived gemycircularvirus 1 a 5
Gênero Gemygorvirus Sewage derived gemygorvirus 1
Gênero Gemykibivirus Human associated gemykibivirus 1 a 5, Sewage derived gemykibivirus 1 a 2
Gênero Gemyvongvirus Human associated gemyvongvirus 1
 
Família Hantaviridae:
Subfamília Mammantavirinae:
Gênero OrthohantavirusKhabarovsk orthohantavirus, Prospect hill orthohantavirus, Thailand orthohantavirus, Thottapalayam orthohantavirus, Tula orthohantavirus19. Excetuam-se Andes orthohantavirus (incluindo os genótipos brasileiros Araraquara, Juquitiba, Castelo dos sonhos), Bayou orthohantavirus, Black Creek Canal orthohantavirus, Caño Delgadito orthohantavirus, Choclo orthohantavirus, Dobrava-Belgrade orthohantavirus (incluindo Kurkino virus, Saaremaa virus e Sochi virus), El Moro Canyon orthohantavirus, Hantaan orthohantavirus, Laguna Negra orthohantavirus20 (incluindo os genótipos brasileiros Rio Mamoré e Anajatuba), Luxi orthohantavirus, Puumala orthohantavirus, Seoul orthohantavirus20 (inclui Gou virus), Sin nombre orthohantavirus20 (incluindo Nova York virus) que são classificados como classe de risco 3.
 
Família Hepadnaviridae:
Gênero Orthohepadnavirus – Hepatitis B virus (vírus da hepatite B)
 
Família Hepeviridae:
Gênero Orthohepevirus Orthohepevirus A (vírus da hepatite E), Orthohepevirus C (rat hepatitis E virus, ferret hepatitis E virus)
 
Família Herpesviridae:
Subfamília Alphaherpesvirinae: Gênero Simplexvirus – Human alphaherpesvirus 1 (conhecido como vírus do herpes simples tipo 1), Human alphaherpesvirus 2 (conhecido como vírus do herpes simples tipo 2), com exceção de Macacine alphaherpesvirus 1 (simiae alphaherpesvirus 1, conhecido como herpesvírus B) classificado como 3.
 
Gênero Varicellovirus – Human alphaherpesvirus 3 (alphaherpesvirus humano 3, conhecido como vírus varicella-zoster, incluindo cepa vacinal) Subfamília Betaherpesvirinae:
Gênero Cytomegalovirus – Human betaherpesvirus 5 (betaherpesvirus humano 5, conhecido como citomegalovírus)
Gênero Roseolavirus – Human betaherpesvirus 6A (betaherpesvirus humano 6A, conhecido como herpesvírus humano 6A), Human betaherpesvirus 6B (betaherpesvirus humano 6B, conhecido como herpesvírus humano 6B), Human betaherpesvirus 7 (betaherpesvirus humano 7, também conhecido como herpesvírus humano 7)
Subfamília Gammaherpesvirinae:
Gênero Lymphocryptovirus – Human gammaherpesvirus 4 (gammaherpesvirus huamano 4, conhecido como vírus Epstein-Barr) Gênero Rhadinovirus – Human gammaherpesvirus 8 (gammaherpesvírus huamano 8, conhecido como herpes vírus associado ao sarcoma de Kaposi)
 
Família Matonaviridae:
Gênero Rubivirus Rubella virus (vírus da rubéola, incluindo cepa vacinal)
 
Família Nairoviridae:
Gênero Orthonairovirus Hazara orthonairovirus, Thiafora orthonairovirus, com exceção do Dugbe orthonairovirus e Nairobi sheep disease orthonairovirus que são classificados como classe de risco 3 e Crimean-Congo hemorrhagic fever orthonairovirus que é classificado como classe de risco 4
 
Família Orthomyxoviridae:
Gênero Alphainfluenzavirus – Influenza A virus, incluindo os subtipos H1N1, H2N2, H3N2, linhagem A/goose/Guangdong/1/96; os procedimentos com os vírus citados deverão ser conduzidos em Cabines de Segurança Biológica de classe II; as manipulações com H2N2 e A/goose/Guangdong/1/96 poderão ser realizadas em laboratórios NB2 utilizando-se respiradores NB3; com exceção dos subtipos H1N1 (cepa 1918), H2N2 (cepa 1957-1968), dos subtipos H5, H7 e H9 relacionados à influenza aviária altamente patogênicos com potencial risco pandêmico e o subtipo H3 que se apresente significativamente diferente das linhagens humanas circulantes são classificados como classe de risco 3 Gênero Betainfluenzavirus– Influenza B virus
Gênero Gammainfluenzavirus – Influenza C virus
Gênero Thogotovirus – Dhori thogotovirus e Thogoto thogotovirus
 
Família Papillomaviridae:
Subfamília Firstpapillomavirinae:
Gênero   Alphapapillomavirus   –   Alphapapillomavirus   1   a    9,    11    e 13; Alphapapillomavirus 10 (somente papilomavírus humanos) e Alphapapillomavirus 14 (somente papilomavírus humanos)
Gênero BetapapillomavirusBetapapillomavirus 1 (somente papilomavírus humanos) e Betapapillomavirus 2 a 5
Gênero Gammapapillomavirus Gammapapillomavirus 1 a 27
Gênero Mupapillomavirus Mupapillomavirus 1 a 3
Gênero Nupapillomavirus Nupapillomavirus 1
 
Família Paramyxoviridae: Subfamília Avulavirinae:
Gênero Orthoavulavirus – Avian orthoavulavirus 1 (antigo vírus da Doença de
Newcastle)
Subfamília Orthoparamyxovirinae:
Gênero Morbillivirus – Measles morbillivirus (vírus do sarampo, incluindo cepa vacinal)
Gênero Respirovirus – Human respirovirus 1 (vírus parainfluenza 1 humano) e
Human respirovirus 3 (vírus parainfluenza 3 humano) Subfamília Rubulavirinae:
Gênero Orthorubulavirus Human orthorubulavirus 2 (vírus parainfluenza 2 humano), Human orthorubulavirus 4 (vírus parainfluenza 4 humano) e Mumps orthorubulavirus (vírus da caxumba, incluindo cepa vacinal)
Excetuam-se  os  vírus  Hendra  henipavirus  e  Nipah  henipavirus  que  são
classificados como classe de risco 4.
 
Família Parvoviridae:
Subfamília Parvovirinae:
Gênero Bocaparvovirus – Primate bocaparvovirus 1 (bocavírus humano 1) e
Primate bocaparvovirus 2 (bocavírus humano 2c)
Gênero Erythroparvovirus – Primate erythroparvovirus 1 (parvovírus humano B-19)
 
Família Peribunyaviridae:
Gênero Orthobunyavirus Akabane orthobunyavirus, Bunyamwera orthobunyavirus, Cache Valley orthobunyavirus (vírus Cache Valley), California encephalitis orthobunyavirus, Caraparu orthobunyavirus (vírus Carapurú,
vírus Itaya, vírus Apeu, vírus Ossa), Guaroa orthobunyavirus, Jamestown Canyon orthobunyavirus (vírus Jamestown Canyon), Madrid orthobunyavirus, Marituba orthobunyavirus (vírus Marituba, vírus Nepuyo, vírus Murutucú, vírus Restan), Oriboca orthobunyavirus (vírus Oriboca, vírus Itaquí), Oropouche orthobunyavirus (vírus Oropouche, vírus Iquitos), Schmallenberg orthobunyavirus, Simbu orthobunyavirus, Tahyna orthobunyavirus,
Wyeomyia orthobunyavirus (vírus wyeomyia) - com exceção de Germiston orthobunyavirus, La Crosse orthobunyavirus, Ngari orthobunyavirus, Snowshoe hare orthobunyavirus que são classificados como classe de risco 3.
 
Família Phenuiviridae:
Gênero PhlebovirusNaples phlebovirus, Punta Toro phlebovirus, Rift Valley phlebovirus (cepa vacinal MP-12), Sicilian phlebovirus, Toscana phlebovirus - com exceção de Rift Valley fever phlebovirus que é classificado como classe de risco 3.
Gênero Bandavirus Bhanja bandavirus - com exceção de Dabie bandavirus (severe fever with thrombocytopenia syndrome virus) e Heartland bandavirus (vírus heartland) que são classificados como classe de risco 3.
 
Família Picobirnaviridae:
Gênero PicobirnavirusHuman picobirnavirus
 
Família Picornaviridae:
Gênero CardiovirusCardiovirus A (Mengo encephalomyocarditis virus) Gênero Enterovirus Enterovirus Aa L21 (paracepasvacinais– VPDV), Rhinovirus A a C. Excetuam-se Enterovirus A a L (incluindo sorotipos 1, 2 e 3 selvagens de Enterovirus C poliovírus) que são classificados como classe de risco 3.
Gênero Hepatovirus – Hepatitis A virus (vírus da hepatite A)
Gênero Parechovirus – Parechovirus A
 
Família Pneumoviridae:
Gênero Metapneumovirus – Human metapneumovirus
Gênero Orthopneumovirus – Human orthopneumovirus (virus sincicial respiratório humano)
 
Família Polyomaviridae:
Gênero Alphapolyomavirus – Human polyomavirus 5, Human polyomavirus 8, Human polyomavirus 9, Human polyomavirus 13, Human polyomavirus 14 Gênero Betapolyomavirus – Human polyomavirus 1 a 4, Macaca mulatta polyomavirus 1 (simian virus 40 - SV40)
Gênero Deltapolyomavirus – Human polyomavirus 6, Human polyomavirus 7, Human polyomavirus 10, Human polyomavirus 11
 
Família Poxviridae:
Subfamília Chordopoxvirinae:
Gênero Molluscipoxvirus – Molluscum contagiosum virus
Gênero Orthopoxvirus – Cowpox virus, Vaccinia virus (inclui vírus buffalopox)
Gênero Parapoxvirus – Orf virus, Pseudocowpox virus
Gênero Yatapoxvirus – Tanapox, Yaba monkey tumor virus
Excetuam-se Camelpox virus22 e Monkeypox virus (varíola do macaco) classificados como classe de risco 3 e Variola virus (vírus da varíola), classificado  como classe de risco 4.
 
Família Reoviridae:        
Subfamília Sedoreovirinae:
Gênero RotavirusRotavirus A a J (incluindo cepa vacinal) Subfamília Spinareovirinae:
Gênero Coltivirus Colorado tick fever coltivirus
Gênero OrthoreovirusMammalian orthoreovirus
Excetua-se Banna virus que está classificado como classe de risco 3.
 
Família Rhabdoviridae:
Gênero LyssavirusRabies lyssavirus (para amostras vacinais SPBN GASGAS e SAD B19 do vírus da raiva)
Gênero Vesiculovirus – Chandipura vesiculovirus, Isfahan vesiculovirus, Indiana vesiculovirus, New Jersey vesiculovirus com exceção do Piry vesiculovirus que é classificado como classe de risco 3.
Excetuam-se Australian bat lyssavirus, Duvenhage lyssavirus, European bat 1 lyssavirus, European bat 2 lyssavirus, Mokola lyssavirus, Rabies lyssavirus23 (vírus da raiva selvagem) que estão categorizados como classe de risco 3.
 
Família Retroviridae:
Gêneros Deltaretrovirus e Lentivirus – classificados na classe de risco 2 apenas para sorologia, para as demais operações de manejo em laboratório estes vírus são classificados como classe de risco 3
Gênero Gammaretrovirus – Murine leukemia virus
 
Família Tobaniviridae:
Gênero Torovirus Bovine torovirus (subespécie Brenda), Equine torovirus
(subespécie Berne), Porcine torovirus
 
Família Togaviridae:
Gênero Alphavirus – Aura virus, Barmah Forest virus, Bebaru virus, Chikungunya virus24, Middelburgvirus25, Semliki Forestvirus25, Venezuelanequineencephalitis virus (linhagens vacinais TC-83 e V3526), Mayaro virus, O’nyong-nyong virus, Ross River virus, Sindbis virus. Excetuam-se Cabassou virus, Eastern equine encephalitis virus (vírus da encefalite equina do leste), Everglades virus, Getah virus, Madariaga virus26, Mucambo virus26, Ndumu virus, Pixuna virus26, Rio Negro virus26, Sagiyama virus, Tonate virus26, Venezuelan equine encephalitis virus26 (vírus da encefalite equina venezuelana), Western equine encephalitis virus26 (vírus da encefalite equina do oeste) que são classificados como classe de risco 3.
 
Família Tristromaviridae:
Gênero DeltavirusHepatitis delta virus (vírus da hepatite D)
 
Príons–AgentesnãoconvencionaisassociadosàsEncefalopatiasEspongiformes Transmissíveis (EET) em animais – Scrapie e agentes relacionados ao Scrapie, agente Scrapie atípico, agente da Doença de Fraqueza Crônica (Chronic Wasting Disease – CWS)

 

3.3 CLASSE DE RISCO 3

 

BACTÉRIAS, INCLUINDO CLAMÍDIAS E RICKETTSIAS

  • Bacillus anthracis Bartonella bacilliformis27
  • Brucella melitensis biovar Abortus, B. melitensis biovar Canis, B. melitensis
  • biovar Suis, Brucella spp.
  • Burkholderia mallei (poderá ser manipulado em laboratório NB-2); B. pseudomallei
  • Chlamydophila psittaci
  • Clostridium botulinum
  • Coxiella burnetii
  • Escherichia coli produtoras de toxina Shiga-Like (STEC), grupo no qual está incluído aquelas que podem determinar o quadro de Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU) e Colite Hemorrágica, como a Escherichiacoli   Enterohemorrágica (EHEC), como E. coli O157:H7
  • Francisella tularensis (tipos A e B)
  • Mycobacterium africanum, M. bovis (exceto as cepas vacinais BCG, que são classificadas como classe de risco 2), M. canetti, M. microti, M. tuberculosis, ulcerans
  • Orientia tsutsugamushi
  • Pasteurella multocida (tipo B amostra buffalo e outras cepas virulentas)
  • Rickettsia akari, R. australis, R. canadensis, R. conorii, R. montanensis, R. prowazekii, R. rickettsii, R. sibirica, R. tsutsugamushi, R. typhi
  • Salmonella enterica subsp. enterica sor. Typhi
  • Shigella dysenteriae (tipo 1)
  • Yersinia pestis

 

FUNGOS
  • Coccidioides immitis, C. posadasii 28
  • Emergomyces africanus, E. canadensis, E. europaeus, E. orientalis, E. pasteurianus [Nomenclatura anterior: E. pasteuriana]
  • Histoplasma capsulatum28 variedade capsulatum, H. capsulatum variedade duboisii, H. farciminosum (patógeno em animais)
  • Rhinocladiella mackenziei [Nomenclatura anterior: Ramichloridium mackenziei]

 

VÍRUS E PRÍONS

Família Arenaviridae:
Gênero Mammarenavirus Cali mammarenavirus29 (anteriormente conhecido como Pichindé mammarenavirus), Coriomeningite Linfocitica mammarenavirus (linhagens neurotrópicas), Flexal mammarenavirus29, Tacaribe mammarenavirus29, Wenzhou mammarenavirus29, Whitewater arroyo mammarenavirus (se estende às linhagens Big Brushy Tank
virus; Catarina virus; Skinner Tank virus; Tonto Creek virus). Excetuam-se Argentinean mammarenavirus30 (mammarevírus argentino, anteriormente conhecido como Junin mammarenavirus), Brazilian mammarenavirus31  (mammarenavirus brasileiro, anteriormente conhecido como Sabia mammarenavirus), Chapare mammarenavirus, Guanarito mammarenavirus, Lassa mammarenavirus, Lujo mammarenavirus, Machupo mammarenavirus, que são classificados como classe de risco 4.
 
Família Bornaviridae:
Gênero Orthobornavirus Mammalian 1 orthobornavirus (conhecido como vírus da doença de Borna 1 – Borna disease virus 1) e Mammalian 2 orthobornavirus (conhecido como bornavírus de esquilos – variegated squirrel bornavirus)
 
Família Coronaviridae:
Subfamília Orthocoronavirinae:
Gênero Alphacoronavirus – coronavírus relacionado a morcegos NL63 (cepa BtKYNL63-9b)
Gênero Betacoronavirus MERS-CoV (coronavírus relacionado à síndrome respiratória do Oriente Médio), SARS-CoV32 e SARS-CoV-232 (coronavírus relacionados à síndrome respiratória aguda grave).
 
Família Flaviviridae:
Gênero Flavivirus
Absettarov virus, Central European Tick-borne encephalitis virus, Hanzalova virus, Hypr virus, Ilheus virus33, Japanese encephalitis virus33, Kumlinge virus, Louping ill virus (cepas Britânica, Irlândesa e Espanhola), Murray Valley encephalitis virus, Powassan virus, Rocio virus33, Sal Vieja virus, San Perlita virus, Siberian Tick-borne encephalitis virus, Spondweni virus, Tick-borne encephalitis virus, Wesselsbron virus. Excetuam-se Alkhurma hemorrhagic fever virus, Kyasanur forest disease virus, Omsk hemorrhagic fever virus, Russian spring-summer encephalitis virus, que são classificados como classe de risco 4
 
Família Hantaviridae:
Subfamília Mammantavirinae:
Gênero OrthohantavirusAndes orthohantavirus33 (incluindo os genótipos brasileiros Araraquara, Juquitiba, Castelo dos sonhos), Bayou orthohantavirus, Black Creek Canal orthohantavirus, Caño Delgadito orthohantavirus, Choclo orthohantavirus, Dobrava-Belgrade orthohantavirus (incluindo Kurkino virus, Saaremaa virus e Sochi virus), El Moro Canyon orthohantavirus, Hantaan orthohantavirus, Laguna Negra orthohantavirus33 (incluindo os genótipos brasileiros Rio Mamoré e Anajatuba), Luxi orthohantavirus, Seoul orthohantavirus33 (inclui Gou virus), Sin nombre orthohantavirus33 (incluindo Nova York virus)
 
Família Herpesviridae:
Gênero Simplexvirus – Macacine alphaherpesvirus 1 (simiae alphaherpesvirus
1, conhecido como herpesvírus B)
 
Família Nairoviridae:
Gênero Orthonairovirus Dugbe orthonairovirus, Nairobi sheep disease orthonairovirus
Excetua-se Crimean-Congo hemorrhagic fever orthonairovirus que é
classificado como classe de risco 4.
 
Família Orthomyxoviridae:
Gênero Alphainfluenzavirus – Influenza A virus [subtipos H1N1 (cepa 1918), H2N2 (cepa 1957-1968), dos subtipos H5, H7 e H9 relacionados à influenza aviária altamente patogênicos com potencial risco pandêmico e o subtipo H3 que se apresente significativamente diferente das linhagens humanas circulantes]
 
Família Peribunyaviridae:
Gênero Orthobunyavirus Germiston orthobunyavirus, La Crosse orthobunyavirus, Ngari orthobunyavirus, Snowshoe hare orthobunyavirus
 
Família Phenuiviridae:
Gênero PhlebovirusRift Valley fever phlebovirus
Gênero Bandavirus Dabie bandavirus (severe fever with thrombocytopenia syndrome virus), Heartland bandavirus (vírus heartland)
 
Família Picornaviridae:
Gênero EnterovirusPoliovirus (cepas selvagens 1, 2 e 3)
 
Família Poxviridae:
Gênero Orthopoxvirus – Camelpox virus34, Monkeypox virus (varíola do macaco)
 
Família Reoviridae:
Gênero Seadornavirus – Banna virus
 
Família Rhabdoviridae:
Gênero Vesiculovirus Piry vesiculovirus
Gênero Lyssavirus – Australian bat lyssavirus, Duvenhage lyssavirus, European bat 1 lyssavirus, European bat 2 lyssavirus, Mokola lyssavirus, Rabies lyssavirus35 (vírus da raiva)
 
Família Retroviridae: Subfamília Orthoretrovirinae:
Gênero Deltaretrovirus – Primate T-lymphotropic virus 1 (Vírus Linfotrópico da Célula T Humana 1 – HTLV-1), Primate T-lymphotropic virus 2 (Vírus Linfotrópico da Célula T Humana 2 – HTLV-2)
GêneroLentivirus– Humanimmunodeficiencyvirus 1 (Vírusda Imunodeficiência Humana 1 – HIV-1), Humanimmunodeficiencyvirus 2 (Vírusda Imunodeficiência Humana 2 – HIV-2), Simian immnudeficiency virus (Vírus da Imunodeficiência de Símios – SIV)
 
Família Togaviridae:
Gênero Alphavirus – Cabassou virus, Eastern equine encephalitis virus (vírus da encefalite equina do leste), Everglades virus, Getah virus, Madariaga virus36, Mucambo virus36, Ndumu virus, Pixuna virus36, Rio Negro virus36, Sagiyama virus, Tonate virus36, Venezuelan equine encephalitis virus36 (vírus da encefalite equina venezuelana), Western equine encephalitis virus36 (vírus da encefalite equina do oeste).
 
Príons – Agentesnãoconvencionaisassociadosàs Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EET).
EET humanas (Formas esporádicas de EET humanas: agente da doença de Creutzfeldt-Jakob esporádica, agente da insônia fatal esporádica, agentes prionopáticos resistentes às formas variáveis de proteases; formas genéticas (hereditárias) de EETs humanas: agente da doença de Creutzfeldt-Jakob familiar, agente da insônia familiar fatal, agente da síndrome de Gerstmann-
Straussler-Scheinker; formas adquiridas de EET humanas: agente variante da doença de Creutzfeldt-Jakob, agente da doença de Creutzfeldt-Jakob iatrogênica e agente de kuru.
 
EET de animais – Agente da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e todas as linhagens relacionadas ou derivadas como o agente EBB tipo H e tipo L, agente da Encefalopatia Espongiforme Felina (EEF), agente transmissível da encefalopatia mink.
 
Linhagens laboratoriais de EET – linhagens de agentes de doenças humanas propagadasemqualquerespécie; qualquerlinhagempropagadaemprimatasou camundongos expressando prions PrPSc ou em camundongos codificando para mutações humanas hereditárias em PrP (do inglês glycophosphatidylinositol- anchored glycoprotein).
 

3.4 CLASSE DE RISCO 4

VÍRUS

Família Arenaviridae:
Gênero Mammarenavirus Argentinean mammarenavirus37 (mammarevírus argentino, anteriormente conhecido como Junin mammarenavirus – cepas vacinais podem ser trabalhadas em nível 3), Brazilian mammarenavirus38 (mammarenavírus brasileiro, anteriormente conhecido como Sabia mammarenavirus), Chapare mammarenavirus, Guanarito mammarenavirus, Lassa mammarenavirus, Lujo mammarenavirus, Machupo mammarenavirus
 
Família Filoviridae:
Gênero Ebolavirus Bundibugyo ebolavirus, Reston ebolavirus, Sudan ebolavirus, Tai Forest ebolavirus, Zaire ebolavirus
Gênero Marburgvirus – Marburg marburgvirus (também se aplica à linhagem Ravn virus)
 
Família Flaviviridae:
Gênero Flavivirus Alkhurma hemorrhagic fever virus, Kyasanur forest disease virus, Omsk hemorrhagic fever virus, Russian spring-summer encephalitis virus
 
Família Nairoviridae:
Gênero Orthonairovirus Crimean-Congo hemorrhagic fever orthonairovirus
 
Família Paramyxoviridae:
Gênero Henipavirus Hendra henipavirus, Nipah henipavirus
 
Família Poxviridae:
Gênero Orthopoxvirus – Variola virus (vírus da varíola)

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Para experimentos de Bartonella bacilliformis com insetos, utilizar insetários de Nível de Biossegurança 3.

Para todos os procedimentos com Edwardsiella tarda que podem produzir aerossóis ou envolver altas concentrações ou grandes volumes devem ser realizados em uma Cabine de Segurança Biológica de classe II. O uso de agulhas, seringas e outros objetos pontiagudos deve ser estritamente limitado. Precauções adicionais devem ser consideradas com trabalho envolvendo animais. Em atividades em larga escala o agente E. tarda é classificado como classe de risco 3.

Manipulações de fungos do gênero Aspergillus spp. devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica de classe II para evitar contaminação laboratorial.

4 Por apresentar resistência a múltiplos antifúngicos, Candida auris deve ser manipulada em Cabine de Segurança Biológica de classe II para evitar a contaminação laboratorial.

5 Manipulações laboratoriais de Cladophialophora bantiana e Cladophialophora devriesii devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica de classe II. Há restrição para manipulação da fase micelial esporulada (conídios) de C. bantiana e C. devriesii - recomenda-se aumentar o nível de contenção (Nível de Biossegurança 3) e o uso de equipamentos de proteção individual compatíveis a esse nível de contenção.

6 Manipulações de Cryptococcus gatti e Cryptococcus neoformans devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica de classe II para evitar contaminação laboratorial.

7 Manipulações de fungos do gênero Fusarium spp. devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica de classe II para evitar contaminação laboratorial.

8 Restrição para manipulação da fase micelial esporulada (conídios) de Paracoccidioides lutzii - recomenda-se aumentar o nível de contenção (Nível de Biossegurança 3) e o uso de equipamentos de proteção individual compatíveis com esse nível de contenção.

9 Classificação taxonômica incerta de Rhinosporidium seeberi, atualmente considerado parasita protista aquático - pertence à classe Mesomycetozoa, porém apresenta número de casos relatados em humanos.

10 Manipulações do fungo Talaromyces marneffei devem ser realizadas em Cabine de Segurança Biológica de classe II para evitar contaminação laboratorial.

11 Recomenda-se tratar cepas resistentes à quimioterapia de Trypanosoma cruzi ou manipulações por procedimentos que gerem aerossóis ou em grandes volumes em instalações e condições de Nível de Biossegurança 3, não permitindo que pessoas susceptíveis, como grávidas ou em uso de imunossupressores, entre outras situações, trabalhem com esse agente biológico.

12 Em  atividades  com  altas  cargas  virais  e/ou  em  grande  volume  o  agente  Coriomeningite  Linfocitica mammarenavirus é classificado como classe de risco 3.

13 Para os seguintes vírus: Coriomeningite Linfocitica mammarenavirus (linhagens neurotrópicas), Cali mammarenavirus, Flexal mammarenavirus, Tacaribe mammarenavirus e Wenzhou mammarenavirus é possível realizar a manipulação em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

14 Cepas vacinais do vírus Argentinean mammarenavirus podem ser trabalhadas em instalações de Nível de Biossegurança 3, com o uso de EPI que ofereçam proteção adequada.

15 É possível realizar a manipulação de Brazilian mammarenavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 3 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

16 Para SARS-CoV e SARS-CoV-2: atividades que envolvam testes diagnósticos e clínicos – de hematologia, sorologia, fixação de tecidos, análise molecular, extração de ácido nucleico, exame patológico, processamento de amostras fixadas ou inativadas, estudos de microscopia eletrônica, inativação de amostras e atividades de menor risco – podem ser realizadas em laboratório de Nível de Biossegurança 2, desde que estas sejam realizadas em uma Cabine de Segurança Biológica de classe II para a manipulação de amostras potencialmente infectadas, com o uso de equipamentos de proteção individual adequados aos profissionais. Atividades de cultivo, isolamento e propagação viral devem ser realizadas em laboratório de Nível de Biossegurança 3.

17 Para manipulação do vírus da febre amarela selvagem com técnicas que gerem grande volume de material infeccioso e aerossóis, recomenda-se que medidas de segurança adicionais sejam incorporadas ao trabalho. Em atividades com altas cargas virais e/ou em grande volume o vírus da febre amarela selvagem é classificado como classe de risco 3.

18 É possível realizar a manipulação de Ilheus virus, Japanese encephalitis virus e Rocio virus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

19 Manipulações de Tula orthohantavirus com altas cargas virais devem ser conduzidas em laboratórios de Nível de Biossegurança 3.

20 É possível realizar a manipulação de Laguna Negra orthohantavirus (incluindo os genótipos brasileiros Rio Mamoré e Anajatuba), Seoul orthohantavirus (inclui Gou virus) e Sin nombre orthohantavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

21 Os poliovírus (Enterovirus A a L) devem ser contidos em instalações laboratoriais de Nível de Biossegurança 3.

22 É possível realizar a manipulação de Camelpox virus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

23 É possível realizar a manipulação de Rabies lyssavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

24 Manipulação de Chikungunya virus com técnicas que gerem grande volume de material infeccioso e aerossóis deverão ser realizados em laboratórios de Nível de Biossegurança 3.

25 Em atividades com altas cargas virais e/ou em grande volume os agentes Middelburg virus e Semliki Forest virus são classificados como classe de risco 3.

26 É possível realizar a manipulação de Madariaga virus, Mucambo virus, Pixuna virus, Rio Negro virus, Tonate virus, Venezuelan equine encephalitis virus (vírus da encefalite equina venezuelana) e Western equine  encephalitis virus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

27 Para experimentos de Bartonella bacilliformis com insetos, utilizar insetários de Nível de Biossegurança 3.

28 Em caso de manipulação de formas parasitárias teciduais (esférula para espécies de Coccidioides posadasii e fase leveduriforme para Histoplasma capsulatum), por exemplo, no manejo de amostras clínicas suspeitas, em procedimentos que não geram aerossóis, o risco potencial é reduzido e, portanto, pode ser manipulado em laboratório de Nível de Biossegurança 2 acrescido de equipamentos de proteção individual.

29 Épossívelrealizaramanipulaçãode Cali mammarenavirus, Flexal mammarenavirus, Tacaribe mammarenavirus  e Wenzhou mammarenavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

30 Cepas vacinais do vírus Argentinean mammarenavirus podem ser trabalhadas em instalações de Nível de Biossegurança 3.

31 É possível realizar a manipulação de Brazilian mammarenavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 3 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

32 Para SARS-CoV e SARS-CoV-2: atividades que envolvam testes diagnósticos e clínicos – de hematologia, sorologia, fixação de tecidos, análise molecular, extração de ácido nucleico, exame patológico, processamento de amostras fixadas ou inativadas, estudos de microscopia eletrônica, inativação de amostras e atividades de menor risco – podem ser realizadas em laboratório de Nível de Biossegurança 2, desde que estas sejam realizadas em uma Cabine de Segurança Biológica de classe II para a manipulação de amostras potencialmente infectadas, com o uso de equipamentos de proteção individual adequados aos profissionais. Atividades de cultivo, isolamento e propagação viral devem ser realizadas em laboratório de Nível de Biossegurança 3.

33 Épossívelrealizaramanipulaçãode Ilheus virus, Japanese encephalitis virus, Rocio virus, Andes orthohantavirus (incluindo os genótipos brasileiros Araraquara, Juquitiba, Castelo dos sonhos), Laguna Negra orthohantavirus (incluindo os genótipos brasileiros Rio Mamoré e Anajatuba), Seoul orthohantavirus (incluindo Gou virus) e Sin nombre orthohantavirus (incluindo Nova York virus) em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

34 É possível realizar a manipulação de Camelpox virus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

35 É possível realizar a manipulação de Rabies lyssavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

36 É possível realizar a manipulação de Madariaga virus, Mucambo virus, Pixuna virus, Rio Negro virus, Tonate virus, Venezuelan equine encephalitis virus (vírus da encefalite equina venezuelana) e Western equine  encephalitis virus em laboratório de Nível de Biossegurança 2 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

37 Cepas vacinais do vírus Argentinean mammarenavirus podem ser trabalhadas em instalações de Nível de Biossegurança 3.

38 É possível realizar a manipulação de Brazilian mammarenavirus em laboratório de Nível de Biossegurança 3 para fins diagnóstico baseados em técnicas com baixa produção de aerossóis, respeitando o uso de equipamentos de proteção respiratória individual e coletivos apropriados.

 

GLOSSÁRIO

Agente Biológico – qualquer organismo, microrganismo, organismo geneticamente modificado vivo, incluindo vírus, bactérias, riquétsias, protozoários, parasitas, fungos ou entidades acelulares como príons, RNA ou DNA (RNAi, ácidos nucleicos infecciosos, aptâmeros, genes e elementos genéticos sintéticos etc.) e partículas virais (VPLs) com potencial ação biológica infecciosa ou tóxica sobre o homem, animais, plantas ou o meio ambiente em geral.
 
Análise de Risco – procedimento científico sistematizado que compreende as etapas: avaliação do risco, gerenciamento do risco e comunicação do risco, e tem por objetivo a implementação de ações destinadas à prevenção, ao controle, à redução ou à eliminação dos riscos em atividades com agentes biológicos. Nesse processo, identifica-se o nível de contenção mais apropriado para o trabalho seguro, em função das características dos agentes de risco e do procedimento analítico utilizado.
 
Anamorfo fase assexuada dos fungos.
 
Anamorfo   Artroconidial   –   fase   assexuada   de   um   fungo   que   produz
artroconídios.
 
Artroconídio fragmentação da hifa dando origem a conídios.
 
Biossegurança – é a condição de segurança alcançada por meio da aplicação de um conjunto de medidas e ações de prevenção, minimização, controle ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, comercialização,ensino,desenvolvimentotecnológico,transporte,importação, exportação, vigilância e prestação de serviços envolvendo agentes e materiais biológicos e seus derivados potencialmente patogênicos, os quais possam comprometer a saúde do homem, dos animais, das plantas, dos recursos genéticos, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
 
Bioproteção conjunto de ações e medidas de segurança pessoal e institucional
que devem ser implementadas para prevenir o acesso não autorizado, perda, furto e roubo, uso indevido, desvio e/ou disseminação intencional de agentes biológicos, materiais biológicos, toxinas, e seus derivados, bem como tecnologias relacionadas, incluindo o controle, a responsabilidade, o transporte e a manipulação de material com potencial risco à saúde humana, animal, vegetal e ao meio ambiente.
 
Clamídia gênero de bactérias da família Chlamydiaceae causadoras de várias doenças no homem e em outros animais. São organismos intracelulares obrigatórios.
 
Classe de Risco – agrupamento de agentes ou materiais biológicos resultantes da avaliação de risco segundo critérios predeterminados. São classificados do menor ao maior risco nas classes variando de 1 a 4.
 
Conídio estrutura assexual, sem motilidade, produzida por fungos.
 
Esporos estruturas resistentes originadas por algumas espécies de bactérias sob certas condições ambientais, geralmente adversas. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma parede espessa e sua atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes de se manter em estado de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por divisão binária. Podem-se citar como exemplo bactérias pertencentes aos gêneros Clostridium e Bacillus.
 
Esporulação processo de formação de esporos por alguns gêneros de bactérias. Ocorre geralmente quando as condições ambientais são adversas para o crescimento bacteriano, por exemplo, quando há falta de nutrientes.
 
Grande Escala manipulação de agentes ou materiais biológicos em volumes
superiores a 10 litros.
 
Material Biológico – refere-se a qualquer material constituído por todo ou parte de agentes biológicos, incluindo organismos, microrganismos, insetos, organismos recombinantes, órgãos, amostras clínicas, sangue, tecidos, células de humanos, animais e vegetais, moléculas recombinantes ou sintéticas, bibliotecas genômicas, sequências de DNA/RNA, oligonucleotídeos, siRNA, toxinas, derivados e dados associados ao material biológico (informações moleculares, fisiológicas e estruturais).
 
Nível de Biossegurança – é um conjunto de medidas de contenção necessárias para evitar a exposição à agentes e materiais biológicos perigosos, exóticos e, ou, desconhecidos, de maneira a permitir que as atividades sejam realizadas com segurança, minimizando a exposição dos trabalhadores e proteção ambiental. As medidas de contenção consistem de uma combinação de instalações laboratoriais adequadas, equipamentos de contenção e práticas operacionais de trabalho.
 
OGE qualquer organismo vivo que tenha tido o genoma ou parte deste
editado por técnicas de edição de genes ou genoma.
 
OGM qualquer organismo vivo modificado por técnicas de engenharia genética e uso de DNA recombinante, inclusive sintético, bem como OGE.
 
Príons proteínas infecciosas que possuem a capacidade de induzir modificações em outras proteínas similares transformando-as em novos príons. Os príons estão associados a quadros clínicos de encefalopatias espongiformes transmissíveis em diversos mamíferos, incluindo os humanos. Todas as doenças conhecidas afetam as estruturas cerebrais ou outros tecidos neurais, não possuem cura e são sempre fatais. Diferentemente dos vírus, os príons não possuem DNA ou RNA e não se multiplicam dentro da célula.
 
Riquétsia gênero de bactérias da família Rickettsiaceae que são carregadas como parasitas por carrapatos, pulgas e piolhos. No homem causam doenças como o tifo e a febre escaronodular. São organismos intracelulares obrigatórios.
 
Risco Biológico é a probabilidade de ocorrência de efeitos adversos à saúde
humana, animal, vegetal e ao ambiente em decorrência da manipulação de agentes ou materiais biológicos infectados ou toxinas.
 
Teleomorfo – fase sexuada dos fungos.
 
Trabalho em Contenção atividade com agentes ou materiais biológicos, patogênicos ou potencialmente patogênicos, em condição controlada que impeça o seu escape e a possibilidade de afetar a saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente.
 
ATUALIZADO EM 11/01/2024