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A sensibilização
de semicondutores à luz visível na conversão da energia solar tem sido estudada
há quase 30 anos, inicialmente com progressos lentos. Ultimamente, porém,
com o desenvolvimento de filmes de TiO2 nanocristalino
com área superficial grande e porosa, essa abordagem tem apresentado avanços
notáveis. Num filme poroso, constituído por partículas de TiO2
nanométricas, a área superficial efetiva aumenta cerca de 1000 vezes. Dessa
maneira, quando a luz incide no filme semicondutor, atravessa centenas de
monocamadas de corante adsorvido, e a absorção de luz se torna eficiente,
ainda que o filme apresente apenas uma monocamada de corante em cada partícula
do semicondutor. Esse avanço prático causou uma aceleração acentuada no
campo e atualmente diversos laboratórios contribuem em vários aspectos,
como no estudo da fotofísica envolvida, na fabricação de semicondutores,
na otimização de outros componentes da célula, no "design" e na síntese
de novas espécies corantes. Os avanços acima descritos tornaram viáveis
o desenvolvimento de células de baixo custo para a conversão de energia
solar em energia elétrica.
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