Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (CEPID Redoxoma)

Luis Eduardo Soares Netto

Graduado e licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1986) e doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade de São Paulo (1992) sob orientação da Dra. Ohara Augusto. Realizou programa de pós-doutorado no NIH em colaboração com o Dr. Earl Stadtman (1992-1996), onde realizou estudos que contribuíram para demonstrar a atividade enzimática de peroxirredoxinas, proteínas antioxidantes centrais no metabolismo de H2O2 e outros peróxidos. Desde de 2008, é professor titular junto ao Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Entre 2013 e 2017, exerceu o cargo de Chefe do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do mesmo instituto.Foi membro do Conselho consultivo da Society for Redox Biology and Medicine (2013-2018). Atualmente, integra o comitê gestor do CEPID Redoxoma e o conselho editorial da Free Radical Biology and Medicine.Sua pesquisa se concentra nos mecanismos pelos quais células se defendem contra os efeitos tóxicos de radicais livres e espécies correlatas, com ênfase em peroxirredoxinas. Suas linhas de pesquisa estão focadas com a química e biologia redox de tióis como tiorredoxina, glutarredoxina, peroxirredoxina e glutationa. Saccharomyces cerevisiae tem sido utilizado como modelo de estudo, explorando coleções de milhares de linhagens modificadas geneticamente. Um dos destaques de sua pesquisa é a descoberta da redução de 1-Cys peroxirredoxinas por ascorbato (vitamina C), quebrando o paradigma de que essas proteínas são antioxidantes específicos de tióis.Os mecanismos de defesa antioxidante de bactérias patogênicas especialmente Xylella fastidiosa, e Chromobacterium violaceum e Pseudomonas aeruginosa também têm sido estudadas, tendo sido caracterizada pela primeira vez o papel de uma nova classe de enzimas antioxidantes, denominadas Ohr (Organic Hydroperoxide Resistance protein). Essas enzimas são centrais na resposta de bactérias a estresses induzidos por peróxidos derivados de ácido graxo e peroxinitrito. Como animais e plantas geram oxidantes na tentativa de inibir a infecção por patógenos, Ohr podem ter papel importante na patogenicidade de bactérias. Dessa forma, também realiza análises de estruturas de proteínas antioxidantes como Ohr, tendo até o momento depositado coordenadas no Protein Data Bank referentes a dezesseis estruturas proteicas. (Texto informado pelo autor)

  • http://lattes.cnpq.br/4655532473617635 (04/09/2024)
  • Rótulo/Grupo: Pesquisador Principal
  • Bolsa CNPq: Nível 1B
  • Período de análise: 2010-HOJE
  • Endereço: Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências, Departamento de Biologia. Rua do Matão - 277 SALA 327 Cidade Uiversitária 05508-900 - Sao Paulo, SP - Brasil Telefone: (11) 30917589 Fax: (11) 30917553 URL da Homepage: http://
  • Grande área: Ciências Biológicas
  • Área: Bioquímica
  • Citações: Google Acadêmico

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(*) Relatório criado com produções desde 2013 até HOJE
Data de processamento: 08/11/2024 15:33:32