O mecanismo do tipo II envolve a transferência
de energia do sensibilizador no estado excitado para o oxigênio molecular,
levando a formação de uma espécie altamente reativa
de oxigênio (oxigênio singlete). Essa tende a se inserir
em duplas ligações e promover reações de oxidação.
Assim, sítios apresentando maior densidade eletrônica, tais
como guanina, cadeias laterais de aminoácidos contendo estruturas
aromáticas e grupos tiolato ou tioéter, ligações
duplas de esteróides e lipídeos insaturados, tendem a ser preferencialmente
atacadas pelo oxigênio singlete. Isso resulta em danos ao DNA, à
parede celular, mitocôndrias e lisossomos, comprometendo a integridade
celular.