A espectroeletroquímica é uma técnica poderosa para a elucidação de processos eletroquímicos, pois permite monitorar espectroscopicamente as transformações químicas que estão ocorrendo a nível de eletrodo a um dado potential aplicado. Várias técnicas como espectroscopia uv-vis, iv, EPR e luminescência podem ser utilizados, mas sem dúvida a espectroeletroquímica uv-vis é a mais comumente utilizada, dada a disponibilidade e facilidade de uso desses equipamentos, aliado à facilidade de construção e manutenção da cela espectroeletroquímica e aplicabilidade universal da técnica. No laboratório foram desenvolvidos celas espectroeletroquímicas uv-vis, iv, EPR e fluorescência, sendo que estes dois últimos ainda se encontram em fase de testes. A cela espectroeletroquímica de luminescência somente pode ser utilizada no caso de amostras com rendimentos quânticos de emissão superiores a cerca de 0,1, limitando a sua aplicabilidade.

Na figura é mostrado o espectrofotômetro HP-8453 e o potenciostato/galvanostato 173 utilizado para o controle dos potentiais aplicados ao eletrodo de trabalho (minigrid de ouro), e a cela espectroeletroquímica.